quarta-feira, 18 de agosto de 2010

PRAIAR

Eu frequento uma das praias mais badaladas do país. Não me estou a armar ao pingarelho. As coisas são como são e aquela é a que me dá mais jeito e fica mais à mão. Agora, meus amores, aquilo bate recordes de concentração de gente pirosa. Que vos digo eu que sei o que digo e nunca vos minto. O número de homens 'mesmo muita bons', de sunga, a atirar piropos 'mesmo, mesmo, mesmo elaborados' a tudo quanto era mulher que exibisse um fisico com os minimos olimpicos hoje bateu todos os níveis. A partir de amanhã, volto ao horário da manhã que assim como assim prefiro as criancinhas ramelentas a isto.

(O ex-libris foi mesmo um par de jarras dos seus quarenta anos, dentro de água, perto de mim, a tecer considerações sobre a minha prima que estava à beira-mar. As coisas que eles lhe fariam ainda não estão descritas nos anais da história e tenho para mim que algumas são fisicamente impossíveis. Estive quase para intervir para lhes dizer isso mesmo mas acho que eles não iriam entender linguagem normal. E, não, eles não estavam colados a mim. Eles falavam mesmo alto e bom som para quem os quisesse ouvir.)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

POWER WOMAN 2010

COMUNICADO AO MULHERIO

Vai decorrer dentro em breve um concurso na nossa blogosfera powered by Capitão Microondas. Chama-se Power Woman 2010. Todas as informações podem ser lidas aqui.
Tem prémios à séria e tudo e tudo e tudo. A prova é patrocinada por um resort no sul e o prémio é um fim-de-semana no Algarve em Setembro.
Se eu vou concorrer? Se eu vos dissesse, ficavam a saber tanto quanto eu, não era?
Já vos disse que o blogger se inspirou na minha pessoa para a imagem do cartaz?

(Oh pra mim a intimidar a concorrência, dissiminando informações altamente falaciosas!)
(Se tudo o resto falhar, eu já vos disse que tenho uma data de amigas boazonas e lindas, não disse?)
(Agora ide lá tirar umas fotos que isto no fim é capaz de ser bem giro.)
(O que eu gostava mesmo, mesmo, mesmo, mesmo era de fazer parte do juri. Isso é que eu gostava...)

TEMOS HOMEM! ou POST ALTAMENTE DISCRIMINATÓRIO

Estantes múltiplas.
Centenas de livros.
3 horas.
Tudo reorganizado, limpo e arrumado por géneros e, dentro destes, por ordem alfabética.

- Ficou fixe, filho?
- Sim... Tá giro...
(Pausa)
- Oh mãe... Mas está tudo igual!
- Tá arrumado. Não vês? E limpo...
- Tá igual, mãe, pois é?
- Sim. (mentalmente: ()/&/%&$/&$#%#$"$%#$$&%/(&/) do puto)

Afinal aquela incapacidade de ver qualquer valor no trabalho doméstico, tal como mexer na pila, é genética! Juro que entendo (e desculpo-lhes muito mais coisas) muito melhor os homens depois de ter tido um filho. É que a maioria das coisas que nos irritam neles, já nascem com eles!!!

TAL MÃE, TAL FILHO...

Temos o tapete da sala coberto de pilhas de dvd's. Os dele e os meus. Alguém me explica porque raio lhe incuto o gosto por livros e filmes e música? É que isso está a acabar com muito do meu espaço nas prateleiras. Agora vamos reorganizar tudo. Ele está excitadissimo com o seu papel activo nisso.

ALGUÉM ME PODE DIZER...

Porque raio estive até às tantas a ver o Dirty Dancing? É que eu só devo ter visto o filme um milhão e meio de vezes, mas não consigo resistir a ver mais uma... 

COMO É QUE EU TENHO A CERTEZA DE QUE ELE VOLTOU DE VEZ?

Porque já escorreguei numa folha de papel deixada displicentemente em cima do chão de tijoleira com a cara do Homem-Aranha lá colada.
Porque já bati com o cotovelo na esquina de um móvel por causa dos carrinhos deixados no caminho.
Porque acho que tenho o dedo do pé partido por ter entrado na casa-de-banho, às escuras, quando ele não arrumou o banquinho depois de ter lavado os dentes.

Juro-vos pela minha saudinha que, despois destas 2 semanas, eu achava que as coisas não se mexiam sozinhas. I was, obviously wrong... 

DÚVIDA EXISTENCIAL

Não percebo a dificuldade das pessoas em ficar sozinhas. Para a maioria dos mortais mais do que 2 ou 3 horas sozinho, por exemplo em casa, é um suplício. Eu chamo-lhe benção.

domingo, 15 de agosto de 2010

UM DOS GRANDES PROBLEMAS DAS MULHERES

O grande flagelo das mulheres muito bonitas e muito boazonas* é o facto de não compreenderem serem preteridas por outras que possam não ser, à partida, de tão 'alto nível' quanto elas.

O sentimento de rejeição exacerbado que vivenciam, nesses momentos, deriva do facto de não conceberem que para eles também tudo passa pela mente. Também eles têm gostos diferentes. 

Uma mulher 'vulgar'** sabe que para jogar no campeonato das bonitas e boazonas tem que usar de estratégia Uma mulher bonita abre jogo com o às de trunfo da sua aparência*** e, não raras vezes, descobre que um duque é rei e que, por vezes, mesmo alguém que não tem, à partida, grande mão pode ganhar desde que saiba bem o que fazer com as cartas que lhe são dadas.

*E não me venham dizer que todas são bonitas e boazonas que uma coisa sou eu, que sou bonita e boazona, outra coisa é a Giselle Bundchen. É que somos todas iguais mas umas são mais iguais que outras. E eu sei do que falo que devo ser a gaija que mais amigas boazonas e bonitas tem. É que até dá vontade de dar estalos e pontapés de tão giras que são.

**No sentido de 'não, as minhas medidas não são 86-60-86 e a última vez que foram devia eu ter 12 anos'.

***O que não invalida que não sejam mulheres extremamente inteligentes, que o são na maioria dos casos.

sábado, 14 de agosto de 2010

AVISO À NAVEGAÇÃO

Duas mulheres giras, solteiras, sexys e extremamente aborrecidas e furiosas vão sair daqui a pouco para jantar. Um homem já está a sofrer por isso (eu mencionei que elas estavam extremamente aborrecidas, não mencionei?). Qualquer pessoinha pode ser a próxima vitima. Depois não digam que eu não avisei...

THE HARDEST THING

Eu já pus o meu próprio pé no lugar depois de o partir.
Eu já tive um filho sem epidural.
Eu já perdi amores, amigos, familia e já enterrei as pessoas que mais amava.
Eu já cheguei ao meio do mês sem um euro na conta sem saber o que fazer no dia a seguir.
Eu já tive um acidente de carro em que nada sobrou das viaturas e tal como Mark Twain, eu disse: "the news of my death have been highly exaggerated".

Nenhuma destas coisas me doeu tanto como quando ele me chama 'mamã' e eu não posso correr para o pôr debaixo da minha asa.

MOMENTO 'EU SOU MUITA BOA' DA SEMANA

Ser eu devia ser dificil para muitas pessoas. Ao fim ao cabo, as pessoas não riem enquanto existe o risco potencial de, à sua conta, um pedacinho do seu país e algumas pessoinhas poderem explodir em muitos bocados.
O que é um facto é que eles (não foste o primeiro e único, lamento) abastecem o carro e não desligam o telemóvel só porque estão a falar comigo. É perigoso? É! É proibido? É! Eles fazem-no? Sim! Mas há que ver que é comigo que estão a falar e isso faz com que certos riscos valham a pena.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

CRÓNICAS DE UMA BOLA DE BERLIM

Acordei e tinha uma bola de berlim à espera. Sentei-me no sofá e liguei a tv. No quadrado mágico uma qualquer novela brasileira. O cenário é um quarto sumptuoso com uma área semelhante à da minha casa inteira. Uma actriz tirava 10.000 almofadas de cetim de uma cama. Eu vou mordendo a bola de berlim enquanto penso porque raio as pessoas põem 10.000 almofadas em cima da cama. A trabalheira que aquilo dá. A actriz chama alguém para vir para a cama que no dia seguinte essa pessoa tem que se levantar cedo. Entra o menino da foto em boxers e t-shirt. Me, Myself and I gostamos. Nós gostamos muito. A actriz abraça-o. Ele diz que têm que falar e lança a seguinte frase:
"Eu não quero mais ser taxista!"
Ahhh porra...
1. A mim não me aparecem taxistas destes! Apanhar um sem bigodito e menos de 60 anos, já é positivo!
2. Os taxistas ganham assim tanto? E ainda se queixam?
Bolas... Isto de eu não ver televisão, tem-me mantido muito afastada da realidade...

DESCULPEM LÁ QUALQUER COISINHA...

Mas esta tarde, por aqui, é passada assim...

PLANO PARA HOJE

Hoje vou dormir. Decidi ontem. Vou dormir muito. A noite toda.

Vou dormir numa cama fresquinha. Vou-me deitar por voltas das 23. Leio um pouco. Talvez veja um filme. Bebo água. Como fruta e cereais e iogurtes gregos. Amanhã acordo cedo. Vou à praia. E agora vou só ali aos Recursos Humanos entregar um papel. As miúdas estão lá com ar de fim-de-semana. Entro e uma lança-me:

“Que fazes hoje à noite?”

“Nada…”

“Ok. 19/20 churrasco em casa do N.”

“Do N?”

“Sim, leva minis e qualquer coisa para comer. Liga-me que eu digo onde é.”

“Mas… Mas… Tá bem…”

Fraca… Sou uma fraca… Tenho vergonha da minha fraqueza… Sou FRACA!

TRADITION SAYS... (X)

Um senhor veste fato…

E PRONTO...

Podem perder o receio de derreter com este calorzinho que se tem feito sentir. Aliás, eu posso já adiantar a explicação para a descida da temperatura de hoje. É que a partir das 12:30 esta Mente entra de férias!

Portanto, meus queridos, se não chover nas próximas duas semanas e meia já se podem considerar sortudos, porque isso normalmente é o que acontece quando eu penso deitar este corpinho de sereia na areia!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

VOCÊS QUEREM LÁ VER QUE EU VOU ESCREVER UM POST SOBRE O 'SEXO E A CIDADE'? EU ESTOU MESMO EM SILLY SEASON...*

Há uma coisa que eu não entendo: Porque raio toda a mulher gostaria de ser a Carrie Bradshaw?

Ok… Tem um guarda-roupa de sonho, vive em Nova York e é boémia. Yeah… E? Também a Samantha com a vantagem que essa tem um gaijo giro por episódio e o que se manteve mais tempo era uma bênção para as retinas.

Então o que faz com que ser a Carrie faça parte do imaginário de um maior número de mulheres do que ser a Samantha?

A única explicação que encontro chama-se Mr. Big. Não o homem (que em abono da verdade era coisinha para me tirar o sono numa noite de segunda para domingo), mas a ideia a ele aliada da impossibilidade. Ninguém me convence que o facto de só no final sabermos o nome de baptismo da personagem faz parte dessa grande aura de mistério que se pretende que o homem tenha: bonito, desejável, rico, com sentimentos tortuosos, calado e inatingível. Todas nós (é que nem vale a pena tentarem desmentir) somos suckers for love stories e toda a gente sabe que as melhores histórias de amor são aquelas que tratam amores impossíveis. Temos, até hoje, remakes do Romeu e Julieta para prová-lo, meus amores. A história convencional de um amor é bom mas não é tão bom. Todas gostamos do boy meets girl, boy likes girl, girl likes boy, fall in love, live together forever in a house with a mortgage. Gostamos, sim. Mas gostamos mais do boy meets girl, boy likes girl, girl likes boy, boy falls off a horse after girl’s ex-boyfriend sabotaged the saddle, boy ends up in a coma for 10 years, girl despairs, girl marries boy’s best friend, boy wakes up,… E o resto é preencher a gosto que eu poderia escrever 100 páginas só com a variantes possíveis. Mas é disto que gostamos. Foi para isto que fomos programadas. Desde a Candy Candy (onde o príncipe morre no fim), às leituras obrigatórias do secundário (Maias, Amor de Perdição, etc), o nosso cérebro foi condicionado para nos ‘prendermos’ a este género; a fascinarmo-nos com a impossibilidade. Até porque todos nós sabemos que é muito mais cool sofrer como um condenado porque se padece de amor do que engordar enquanto se cozinha para o amor todos os dias. Porque é que acham que o segundo filme foi um fiasco? Quem é que quer ver o príncipe da Cinderela esparramado no sofá de peúgos e óculos? Isso não faz parte do programa “alto, moreno, fantástico, inatingível”; isso faz parte do dia-a-dia lá de casa!

Pois, a mim se me dessem a escolher, optava pela profissão da Carrie, a vida amorosa da Samantha, o guarda-roupa da Charlotte (ninguém acredita nesta parte… Além de eu gostar muito mais do género da Charlotte, eu sou morena! Aquela roupinha ia assentar-me muito melhor que a da Carrie!) e da sempiterna sisuda advogada manteria aquilo que já temos em comum que é um mini-super-herói de trazer por casa.

E agora está o mulherio todo a pensar: “Tretas! Se lhe aparecesse o Big ela rastejaria como a Carrie em qualquer dia da semana!” Talvez. Não digo que não o fizesse mas não é isso que eu gostaria para mim. Cansada de príncipes angustiados ando eu.

Além de que à medida que o tempo avança e passa por mim, começo a ter muito mais queda para o Nyotaimori** do que para angústias de amores não/mal correspondidos.

*Mas tenho desculpa e álibi e tudo e tudo

**Body Sushi

TRADITION SAYS... (IX)

Um senhor deve abrir as portas e ajudar a mulher a ficar confortável na viatura…

E O TÍTULO DE MISS T-SHIRT MOLHADA VAI PARA...

Vocês sabem qual é coisa que se me avariou no carro? Pois é… Aquela que não faz mesmo faltinha nenhuma… Sim… O Ar condicionado… Óbvio… Sim, estão só  42º. Sim, estive hora e meia a andar de carro. Sim, vou-me atirar para o chão em frente ao a/c do escritório e se alguém me disser alguma coisa, vou perguntar com um ar ofendido: “O quê? Vocês não sabiam que hoje era dia da Miss T-shirt Molhada? Pois era. Mas já acabou. Estou só a secar a roupinha e já vou trabalhar. Que pena que não assistiram…”

TU PERDOA-LHE, NUNO, QUE ELE NÃO SABE O QUE DIZ...

Sim, eu estava mesmo naquelas cadeirinhas ali. Era aquela hiper-super-mega-gira que estava com um puto que dizia ‘Gooooolo, pois foi, mãe?’ cada vez que o Nuno Marques não acertava na bola…

Sim, ele perdeu… Não, a culpa não foi nossa, escusam já de estar com ideias!

LOOK DE VERÃO

Calções azuis escuros.

T-shirt azul com caveira branca.

Cabelo espetado.

Galochas do Homem-Aranha.

“Sim, mãiiii. Em casa do pai, hoje, vai chover.”

Há muitos micro-climas nesta zona do país…

E OS NÚMEROS DO EUROMILHÕES, NÃO?

Ontem, 20.30, falta meia-hora para o jogo começar, vestido no sitio, mala a tiracolo, sandálias a serem enfiadas, telefone a tocar. “Tou? Tás em casa?”, “Dentro de 5 minutos, não.”, “O filho quer ir dormir contigo… Vais sair?”

Eu sabia que bastava a 1ª abébia que a coisa ia ser assim. O mais pikeno é um manipulador. O mais grande não sabe lidar com isso. O mais pikeno tem saudades de casa. O mais grande não tem paciência para o cativar. E, eu, o que é que eu faço? Não posso fazer mais. Não posso convencer o mais pikeno que estar com o pai é o máximo da espectacularidade se o mais grande não me der uma mãozinha na concretização. Se bem que neste caso, o mais grande estava deserto para que eu dissesse sim. Gaijos, tapem os óvidinhos, sáxavor, que eu vou falar mal de vocês. É que isto é muito lindo mas cansa. E é verão. E a malta quer sair e com o puto a tiracolo não dá. Esquecemos é que a outra – que por acaso sou eu - tem 2 semanas por ano para não pensar em mãe mode (sim, pensamos de forma diferente. Por exemplo, ontem estava a sair de casa para o ir buscar e voltei atrás para ir buscar uma garrafa de água porque sei que ele vai ter sede. Tanto que sabemos que a 1ª coisa que ele me pediu quando entrou no carro foi água.). E vai daí talvez não esqueçamos. Vai daí é por não esquecermos que fazemos destas. Vai daí, talvez fosse uma ganda ideia, sei lá… digo eu… em vez destas merd@s concentrarmo-nos em falar com o mais pikeno. Explicar-lhe as coisas de forma a que ele perceba. Eu não sou nenhuma sumidade em maternidade. A maioria das vezes, acho mesmo que sou uma merd@. Mas falo com o xavalo, carago. E o puto – que até sai à mãe – até é esperto e entende as coisas. Tanto que entende que bastou-me 5 minutos para lhe explicar porque é que as férias com o pai não tinham acabado. Que foi o que o mais pikeno me informou – ele não pergunta, informa-me – assim que entrou no meu carro. Até porque já lá estava “vai para lá de muitos dias”. De que é que ele sente falta? Da minha comida. Das coisas dele. De dormir bem que ele só dorme bem com a mãe. Bastou mostrar quantos dias dedos faltavam para começar as férias com a mãe e quantos dias dedos é que iam durar e perguntar se por tão poucos dias dedos valia a pena deixar o papá triste. E, não, não foi preciso comprar-lhe um brinquedo ou um filme novo para ele ir. Bastou dar-lhe beijos e brincar aos dedos e dormir abraçadinho. E agora deixa lá ver agora que o mais pikeno já percebeu como levar a água ao seu moinho, o que é que vai acontecer nas 4 noites que faltam.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

SE ME DÃO LICENCINHA...

Eu vou ali tomar banho e mudar de roupa e vou ali ver uma excitante partida de… Ai como é que se chama aquilo mesmo? Aquele jogo da bola amarela (por acaso neste torneio até são brancas e os jogadores andam todos à nora que não vêem a cena com o barulho das luzes) que tem uma rede ao meio? Pois, esse mesmo.

Parece que o Nuno Marques vai jogar com aquele grande jogador que até foi #4 no ranking ATP e que conquistou 15 títulos desse tal do ATP. Um do Canadá, assim com umas entradas. Bem, não interessa… Já vos disse que o do Canadá vai jogar com o Nuno Marques uma partida daquele jogo em que eles ficam cada um de seu lado de uma rede e atiram a bola amarela, que neste caso é branca, um ao outro com muito jeitinho? Pois…

(Greg Rusedski. O jogador do Canadá chama-se Greg Rusedski.)

COISAS QUE (AINDA) ME FAZEM ESPÉCIE

Quando ouço uma mulher dizer que vai perguntar ao marido se pode comprar alguma coisa.

Quando ouço uma mulher dizer que o marido a acha muito independente porque tomou uma decisão banal sem o consultar.

Quando ouço uma mulher dizer, por exemplo, que o marido é que sabe das coisas do carro dela. Nomeadamente, onde andam os papeis do seguro.

Quando ouço uma mulher dizer que não vai usar determinada roupa porque o marido não deixa.

Quando ouço uma mulher dizer que não vai a certo sitio porque o marido não aprova.

Quando ouço uma mulher dizer que não sai com determinada pessoa porque o marido não gosta.

Faz-me ainda mais espécie porque, diz-me a experiência, que essas mulheres, mais cedo ou mais tarde:

Vão comprar lingerie sem o marido saber.

Vão decidir ter um caso sem consultar o marido.

Vão fazer sexo no banco de trás do carro. Esperemos que, pelo menos, seja sexo seguro.

Vão usar roupas provocantes quando estiverem com outro homem.

Vão a sítios que o marido nem sonha que existem.

Vão ter um amante e aí eu quero ver se se preocupam em perguntar ao marido se gosta…

ATÉ ME FICARAM A DOER O ZÓLHINHOS

Alguém chegou até este cantinho com uma busca por “confiçoes de putas”. E eu tenho que dizer umas palavrinhas. Porque estou emocionada. Porque, carago, puta até aceito agora CONFIÇOES??? Confiçoes??? Aqui não se escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico!!! Arre que até me vêm as lágrimas aos olhos com estas coisas. Anda uma gaija, cada vez que tem uma dúvida, a correr para os dicionários e chegam aqui à procura de confiçoes…

Pois não temos!

"THE THINGS I DO FOR MY COUNTRY..."*

É que ele joga tão bem, mas tão bem, que até é canhoto… Eu não sei como este rapaz não chegou a nº 1 do ranking mundial. Sério que não sei…

[*Vin Diesel in ‘XXX’ (aposto que não estavam à espera que eu soubesse citações de filmes deste senhor. MQP a surpreender desde mil nove e 75, meus caros…)]

NUNO MARQUES, POIS TÁ CLARO...

É que até me lembro pouco dele no resto do ano. Mas chegada esta semaninha, tiro uma noite. Sento-me direitinha na cadeira e vejo as pernas um jogo deste senhor. Gosto de ténis. Gosto muito de ténis. Como tal, há que torcer pelos jogadores nacionais. Uma patriota é o que eu sou.

E AINDA UM PROBLEMA DAS MULHERES

Não se capacitarem que quando aquele seu amigo. Aquele que dorme lá em casa. Aquele a quem vocês contam as acrobacias sexuais e que vos conta que há 2 anos que não tem sexo porque não lhe apetece. Aquele que anima as festas e diz asneiras e faz piadas. Esse amigo hiberna no dia em que começa a namorar com uma mulher que quer fazer dele um homem honesto. Não é bonito de se ver. Dá raiva, sim senhor, mas as coisas são como são. E, se ele ficar mesmo com essa namorada, a vossa amizade tal como a conhecem acabará.

(E estou a falar de amigos apenas que nunca fizeram nenhuma maratona kamasutriana. Se tiverem sido algo mais, esqueçam. Terão sorte se receberem uma sms no Natal e no vosso aniversário.)

EM REPEAT

Isto anda a tocar, na minha cabeça, há uma semana, sem tréguas. Desde ontem, anda a tocar no meu MP3/4. E continuo apaixonada pela voz.

 

 

AQUI QUE NINGUÉM NOS OUVE...

É de mim ou a maioria dos blogues de referência politica e intelectual no nosso país, nos últimos meses, limitam-se a trocar galhardetes – alguns de extremo mau gosto – com os outros blogues e a apregoar a democracia com a ressalva de que eles e eles apenas têm razão?

Depois admiram-se que o país ande como anda: há sempre muito mais gente a olhar para a árvore do que para a floresta.

É por estas e por outras que eu não escrevo acerca de assuntos da actualidade e gosto de blogues que falam de sapatos e maquilhagem. São o que são. E quando há confusões, são muito mais divertidos!

SITIOS ONDE EU PASSO...

 

TRADITION SAYS... (VIII)

Uma senhora nunca muda o template de um blogue sem avisar…

(excepto claro se ao fazer experiências com os novos templates, que o outro já tem 2 anos e já mudávamos isto, mantenha sempre em mente que deve guardar um backup do template antigo e nunca por nunca carregar no save sem ter a certeza de que é isso mesmo que quer. E é simples que é, é fazer backup e carregar no pré-visualizar. Se é simples. Tão simples que chegada à hora, instruções repetidas até à exaustão carrega-se no botão e a única coisa a dizer é mesmo f***-se porque backup nunca foi feito e ao fim ao cabo pré-visualizar e tão semelhante a salvar, portanto é o que temos: adeus malagueta, olá outra coisa qualquer que não sei ainda se será isto…)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

TRADITION SAYS... (VII)

Uma senhora deve conhecer várias línguas e nunca, mas nunca mesmo, deve apoiar os cotovelos na mesa durante a refeição…

DEFINIÇÃO DE 'SENHORA' POR UMA MENTE QUASE PERIGOSA

Senhora é aquela que se sabe comportar como uma lady perante a Rainha de Inglaterra sem nunca esquecer o nome do jardineiro; sabe praguejar quando a ocasião se impõe e sabe declamar Rudyard Kipling se lhe apetecer; sabe o que jantar numa tasca e sabe usar todos os talheres no Le Cirque; sabe a diferença entre vinho carrascão e néctar dos deuses porque já provou ambos; conhece o sabor do caviar e do pão que o Diabo amassou; enverga com a mesma mestria o vestido de cocktail e as jeans rasgadas; usa stillettos de 10 cms e caminha descalça na calçada; joga sueca e xadrez e nunca, nunca, se nega a um jogo de carcassone;  um dia, já perdeu tudo e sorriu; sabe seduzir como uma cortesã e sabe afastar qualquer pretendente; sabe o que quer mas não acredita nos princípios de Maquiavel. Uma senhora é aquele ser que sabe deitar-se numa cama como uma cabra, ser puta a meio da noite e levantar-se como uma dama de manhã, sabendo que todas elas são só uma. Todas elas são um único ser fabuloso. Todas elas convivem em paz dentro de si.

TRADITION SAYS... (VI)

Uma senhora deve manter-se informada do que acontece no mundo…

TRADITION SAYS. (V)

Uma senhora deve cultivar o gosto pelos clássicos musicais…

TRADITION SAYS... (IV)

Que uma senhora deve sempre optar por cores suaves. Preferencialmente, as designadas cores pastel…

TRADITION SAYS... (III)

Uma senhora deve conhecer os jogos de sociedade…

TRADITION SAYS... (II)

Uma mulher nunca se compromete com um discreto vestido preto…

TRADITION SAYS... (I)

As mulheres devem usar lingerie branca ou preta…

"DESCOBERTAS FANTÁSTICAS SEM EXPLICAÇÃO"

E foi assim que um incauto veio para a este blogue. Botou aquelas palavrinhas no Google e deparou-se com esta casinha.

Para ele, umas palavrinhas: não ireis descobrir nada de fantástico aqui. Coisas sem explicação é mais fácil mas descobertas (tirando aquelas epifanias que eu tenho de quando em vez) népias. Zero. Segui o vosso caminho e ide talvez à Wikipedia que sempre se aprende mais qualquer coisita do que aqui.

(Isto para não falar nas vuvuzelas, senhores. As vuvuzelas… Eles continuam a cá chegar por causa das vuvuzelas… Eu tenho para mim que a tal bomba de gasolina que ando a empestar o país com este flagelo me devia pagar qualquer coisita.)

COMO SEI QUE NÃO SOU SÓ EU EM SILLY SEASON?

Aqui, na xafarica, é tão fácil saber…

O relógio marcava cerca de 14.30 (Claro que não foi hoje. Concentrem-se…). Eu tentava traduzir um intrincado contrato para a língua de sua majestade, Isabel II. Chefe chega do almoço e senta-se no móvel ao lado da minha secretária. Levanta-se vai buscar café e chocolates. Volta a sentar-se no móvel. Começa a pedir-me para ligar o youtube e a falar de Júlio Iglésias. Mini Chefa achega-se também de café na mão. Pedem-me o ‘Nathalie’. Daí passam para o Enrique Iglésias. Não me deixam minimizar a janela do Youtube e continuar o contrato porque estão a brincar às diferenças entre pai e filho. Quando lhes pergunto se não têm mais nada para fazer ou um computador para continuarem a missão actual que eu tenho um contrato para acabar, respondem-me:

“Mas nós estamos a fazer alguma coisa! Estamos a beber café! Tu és a única que não está a fazer nada!”

(Não fossem eles 2 moiros de trabalho e a coisa era capaz de correr mal. Mas o gaijos fartam-se de bulir apesar de serem chefes, pá, que quem sou eu para lhes tirar estes pikenos momentos lúdicos.)

RESPIRAR-TE

E ganhar fôlego para o resto do tempo. Foi o que eu fiz, ontem. A sensação de que todos os dentes da roda estavam encaixados quando dormias de mão dada comigo. A dor nas costas que tenho de dormir com uma erva trepadeira enrolada no meu corpo. Os teus beijos e abraços e ‘amos-te’ muito. A bolha de ar que precisava para atravessar os últimos dias no deserto.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

JÁ NÃO VIA O OLIVER & BENJI HÁ UMA SEMANA…

(Ele veio dormir comigo e eu sinto que tenho 2 metros de altura e vou explodir de felicidade a qualquer momento.)

(Como qualquer gaijo que se preze, a primeira coisa que pediu foi comida da mãe!!!!)

RULES OF ENGAGEMENT ou MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA CASO SEJAM GAIJOS AFOITOS E SE CRUZEM COM A MENTE UMA NOITE DESTA SILLY SEASON

Eu sou amiga. Toda a gente sabe que eu sou amiga. Toda a gente sabe que eu não maltrato ninguém. Bem, pelo menos, sem ter avisado antes. Portanto, o que eu pretendo neste post é fazer o tal do aviso. As regras não são muitas que eu não sou esquisitinha. Mas há aquelas coisitas que são básicas e que evitam alguns dissabores. A saber:

1.       Se tendes menos de 21 anos, ficai ao largo. Não é complicado. Menos de 21, não tentai engatar-me. Não vale a pena. É escusado. É perda de tempo. Eu diria até que qualquer coisita nascida depois de mil nove e 82 é esforço em vão. Mas os que ficam entre os 21 e os de mil nove e 82 safam-se com uma admoestação e um tapinha no tutu. Os menores de 21 vão acabar por ser despachados com um “vá, beijinho à tia” e vai ser triste ver-vos a tratar-me por tia o resto da noite. Vai ser embaraçoso explicar isso aos vossos amigos. Digo eu… (e o que é mais fofinho é que eles começam mesmo a tratar por ‘tia’)

2.       Diz-me onde pões a mão e eu digo-te como vais acabar. Desde que me conheço por gente que sei ajeitar a minha roupa interior sozinha. Como tal é escusado ‘voluntariarem-se’ para me pôr as panties no sitio. Ou seja, a vossa mão não se deve deslocar abaixo da cintura. Quereis tocar? Vá… Uma mão na cintura assim a modos que disfarçada de ‘é só para me aproximar para me ouvires melhor que a música está alta’ é o máximo tolerado. Se estiver num espírito benemérito, sou capaz de perdoar até ao limite do cós das calças. Mais a sul que isso o mais certo, dependendo da mão, é valer-vos uma pisadela com os saltos ou um encontro de tirar o fôlego entre alguma parte dura da minha anatomia com o fecho das vossas calças.

3.       Tell me lies, tell me sweet little lies. Qualquer linha de engate que inclua a beleza estonteante dos meus olhos e sorriso ou, especialmente, que inclua as palavras ‘és uma mulher linda’ está off-limits. Poupem-se e poupem-me. Eu não sou bonita. Sou altamente comestível, sim. Sou Himalaias de interessante, confere. Mas linda não sou. Respeito muito mais um homem que me diga com savoir-faire e piada o que faria para me levar para a cama do que um que me diga que sou bonita. Mas assim por uma diferença abismal. É que eu detesto mentiras.

4.       No one gets left behind. É escusado que me peçam para deixar uma amiga sozinha num bar/discoteca/afim. No way. Not going to happen. É um deal breaker. Na remota eventualidade de eu considerar ser engatada num desses sítios, eu vou levar my girl a casa primeiro. Não vos apetece? Azarinhos. Eu nisso sou muito Marine e comigo ninguém fica para trás. Nem que fora o George Clooney a prometer beijar-me o corpo todo de formas nunca dantes imaginadas. Ou é nos meus termos ou não é de todo.

E assim, de repente, é tudo. Em caso de dúvida, não hesitem em perguntar. Eu estou aqui para esclarecer… Eu já vos disse que sou amiga, não disse?

O PREÇO DO SEXO

Desde os 12/13 anos que eu tenho sempre preservativos em casa. Lembro-me de ser uma xavalita e eu e o meu amigo Pedro fazermos um pacto de que a partir daquela idade andaríamos sempre com preservativos, just in case. Não que tencionássemos comermo-nos um ao outro. Mas, definitivamente, mais cedo ou mais tarde, haveríamos de comer alguém e há que estar preparado. Quando me recordo, hoje, da nossa primeira ida ao supermercado para comprar os ditos quase que me dá vontade de rebolar no chão a rir a imaginar o que terão pensado as meninas da caixa ao ver aqueles dois xavalos a comprar a caixinha mágica…

Anyway, eu tenho sempre preservativos comigo, não que precise deles (Desta frases é que eu gosto. Dúbias o suficiente para que cada um possa tirar as suas próprias ilações. Sim, que este blogue existe  para que as pessoinhas pensem…), mas andam sempre comigo. Ora, no sábado, ao limpar a carteira, dei-me conta que os preservativos haviam passado de prazo. E isso é que não pode ser. Lá fui eu à parafarmácia com o intuito de adquirir uma caixinha dos ditos. Caixa de 12, muito bem. Sim, é só. Como? Quase 10 aérios??? Quase 10 aérios??? (Sim, eu torno-me repetitiva quando estou em choque) Deixa cá ver… Pois… Quase um aério por queca!

Basicamente, isto de ser responsável faz do sexo um artigo quase de luxo. Uma pessoa que ande no regabofe afincadamente tem ali quase uma renda, não? Dasse…

(E O ESFORÇO QUE EU FAÇO...)

(Para me esquecer de pensar todos os dias que ainda falta uma semana para ele voltar para casa?)

SEXUALIDADE EM CAUSA

Poucas coisas na vida me fazem questionar a minha orientação sexual. Já as houve, confesso. Porque não me venham cá com cenas que nunca duvidaram e blá, blá, blá, porque eu não acredito. Há sempre um momento em que pensamos “e se?” e a partir daí é com cada um.

Mas como eu ia dizendo, hoje em dia, há poucas coisas que me façam achar que possa ser lésbica e ainda não ter descoberto. Mas, meus amigos, quando me lavam a cabeça no cabeleireiro, eu duvido seriamente que este corpinho tenha sido feito para ser conduzido por homens. Vá, para ser totalmente honesta, quando chega à parte da massagem no couro cabeludo, eu estou pronta para sair em qualquer Parada Gay de cartaz em punho! Só fico confusa é quando é o Ti a lavar-me a cabeça… É que, nessa altura, para alcançar “o bem tão mal ordenado” teria que me transformar em homem e ser homossexual e isso já era uma trabalheira dos diabos.

O que salva isto tudo, é que depois da massagem, vem o secador e, nessa altura, volta tudo ao normal que eu odeio que me puxem o cabelo. Quer-se dizer… Depende… Vá… Odeio que me puxem o cabelo no cabeleireiro… Pronto… Ficamos assim… Bolas, como é que isto descambou desta maneira?

domingo, 8 de agosto de 2010

MAIS PROBLEMAS DAS MULHERES

(Quem haveria de dizer que eram assim tantos?)

Usarem decotes generosos e depois ficarem todas abespinhadas porque eles não lhes olham para os olhos. Oh, minhas amigas, todas nós sabemos que quando botamos trapinhos exíguos na zona peitoral, queremos que olhem, que queremos. Não vale a pena dizermos que não. Se não quiséssemos chamar a atenção, botávamos uma camisolinha mais aconchegadita ao pescoço. Agora, se o objectivo foi concretizado, não vamos agora ser incoerentes e ficar todas chateadas porque eles olham. Pois tá claro que olham. E, mais grave (nós somos mesmo um bicho estranho), se, por acaso, o desgraçado arriscar arranjar um torcicolo ocular ao evitar olhar para o belo do decote, ficamos abespinhadas também porque eles não olham!

É como se dizia o outro: “Damned if you do and damned if you don’t!”. Eu garanto-vos que se fosse homem era gay. Nós somos muito difíceis! O que nos safa é que somos também irresistíveis…

MENTIRAS QUE NÃO GOSTÁVAMOS QUE FOSSEM

“Com essa treta do amor, às vezes, consegue-se tudo.”

(Numa qualquer novela da TVI)