quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

PARA TODOS…

“For what is a man, what has he got?

If not himself, then he has naught

To say the things he truly feels and not the words of one who kneels

The records show I took the blows and did it my way”

(Frank Sinatra)

… UM FELIZ 2010!!!!!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

OH THE WEATHER OUTSIDE IS FRIGHTFUL, BUT THE FIRE IS SO DELIGHTFUL…

As rabanadas estão prontas. O bacalhau está gloriosamente à espera de entrar na panela. O bolo de laranja está ensopadinho como se quer.

Lá fora chove torrencialmente mas cá dentro está quentinho. Todos os preparativos estão feitos e o ensaio geral foi glorioso ao som de Frank Sinatra e de vodka a ser despejada nos copos (toda a gente sabe que evento que se preze tem ensaio geral, não sabe???)

Não há rede de telemóvel e, neste momento, nem há mesmo mais ninguém cá em casa.

Antes da chegada iminente dos convivas e da azáfama própria da ocasião, só me falta mesmo desejar-vos a todos, todinhos sem excepção de um, uma excelente noite e agradecer-vos por estarem sempre aí. Que estejam próximos dos que mais amam e que nos vossos corações ainda se viva a época com o espírito das crianças.

Feliz Natal!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

CREPÚSCULO

"And so the lion fell in love with the lamb... What a stupid lamb. What a sick, masochistic lion."

(Edward Cullen in Twilight)

Muito se tem escrito por esta blogosfera afora sobre qual será o mistério por trás do fenómeno Twilight e eu, como moça opiniosa que sou, não poderia deixar de dizer qualquer coisita sobre o assunto, obviamente.

Li os livros de uma assentada. Acho que não demorei mais do que 2 semanas a ler os quatro publicados mais o manuscrito disponibilizado pela autora no seu site, depois de ter visto partes do mesmo a serem publicadas sem a sua permissão. Os livros estão escritos para serem lidos assim. De um fôlego. Se a escrita é boa? É normal. Se a história é transcendente? É normal. Mas o facto é que nos prende. Ainda me lembro quando 2 meninas que andavam viciadas naquilo me tentaram convencer que os deveria ler. Perguntei sobre que era. “Ah e tal… É uma adolescente que se apaixona por um vampiro e tal e coiso…” E eu fiquei a pensar que as miúdas deveriam ter batido com a cabeça nalguma esquina de alguma mesa. Hello??? Isso não é livro de teenager???? Mas como não nego à partida uma ciência que desconheço, lá vieram os livros na volta do correio e eu passei a dormir (ainda) menos horas por noite.

Enquanto lia, não pude deixar de ficar com a mesma sensação que tive há muitos, muitos anos quando li as Brumas de Avalon: queria avançar na leitura mas custava-me a ideia de que depois não ia haver mais para ler. Aquela sensação pueril de que deveríamos ‘have our cake and eat it too’. No final, fiquei a pensar que se há 15/20 anos houvesse Internet talvez as aventuras e desventuras do triângulo Artur/Guinevere/Lancelot talvez fossem o mesmo fenómeno. Talvez também existissem centenas de sites e fóruns e blogs sobre o assunto. Talvez houvesse um qualquer filme cheio de produções especiais com uma banda sonora XPTO, mas ficamo-nos pela série/muito longa metragem/ filme de 10 horas com a Julianne Margullies.

Vi o primeiro filme da quadrilogia e, contrariamente à maioria dos fãs, gostei. Não poderia ser feito de outra forma. Temos que ser razoáveis nas adaptações e foi uma boa adaptação. A banda sonora é electrizante (embora tenha a música com a letra mais estúpida alguma vez criada, mas até se ouvir a letra com atenção temos uma balada linda). Mas, contrariamente, ao público feminino em geral, o Edward não me fez perder o sono. Cá para mim, se era para me morderem que me mordesse o mauzão do James que eu sempre tive um fraco pelos maus da fita.

Ontem, fui ver a segunda parte da saga. Ora, cá está a surpresa: toda a gente odiou. Eu achei 1000 vezes melhor que o primeiro filme. Toda a gente embirrou com a Bella. Que era uma lamechas, que não se aguentava, que devia era erguer as mãozinhas ao céu por ter um vampiro assim, blá, blá, blá… (nas criticas que li não estava o ‘blá, blá, blá’, mas ao fim de 3 ou 4 iguais, tudo me parece blá, blá, blá).

No outro dia, li num blog que o fascínio tinha a ver com as emoções puras da adolescência que revivíamos na personagem da Bella. A emoção do primeiro amor. Ora, eu, que passei por uma fase de ódio profundo pela Bella quando li o segundo livro, ontem, entendi-a. Percebi-a com uma clareza infinita logo nos primeiros minutos do filme. Enquanto que quando li o livro, pensei que a miúda era parva por correu sem direcção nos bosques, ontem percebi porque correu. Ontem lembrei-me que na primeira vez que me abriram aquele buraco no peito, também eu fugi, como se fosse possível por quilómetros entre nós e a dor, até acabar noutro pais sem saber como lá tinha chegado.

Ontem fiquei convencida que o segredo do sucesso da saga, nada tem a ver com o amor ou a pureza. Tem sim a ver com a esperança. Todos nós já amámos, todos já sofremos, mas o que a maioria não conseguiu foi agarrar esse amor e lutar por ele até que não lhe restasse qualquer sentido na vida a não ser ficar connosco. E é isso que nos prende quer às páginas do livro, quer ao grande ecrã. Nós queremos que a Bella e o Edward consigam aquilo que nós não conseguimos. Nós queremos o lived happily ever after. Nós queremos acreditar que os amores impossíveis podem vingar. Nós queremos a Bella e o Edward porque queremos sonhar e ter esperança. Nós queremos a Bella e o Edward porque queremos acreditar que o buraco no peito pode ser sarado e nós podemos amar outra vez.

domingo, 13 de dezembro de 2009

ESTAVA AQUI A VER O RED DRAGON…

 

Pela enésima vez e cheguei à conclusão que eu devo ser mesmo anormal. Eu quando contei isto a umas amigas minhas, defini-me como esquisitinha mas o termo deve mesmo ser anormal…

Aqui há umas semanas, tive que prestar um depoimento a uma esquadra. Estava eu nesta actividade sempre interessante quando reparei num senhor agente que era a cara chapada do Edward Norton. Fosse isto nos Estates e ainda podia pensar que o moço lá estava a fazer pesquisa para algum filme. O senhor agente parecia fascinado com a minha pessoinha. So far so good, right?

Mas depois ele atendeu o telefone com uma voz ligeiramente esquisita. E toda e qualquer centelha de eventual interesse que o senhor pudesse ter despertado, morreu ali mesmo.

Acho mesmo que esquisitinha é um eufemismo quando aplicado a mim…

CORRECÇÃO


Depois de ouvir a história do post abaixo, uma alma caridosa teve a gentileza de me dar um esclarecimento cabal acerca do motivo de corrupção da honestidade masculina.

Assim sendo, onde se lê: "são corrompidos pela sociedade".

Deve passar a ler-se: "perdem a inocência quando se cruzam com a primeira cabra da sua vida".

Ainda estou aqui a pensar com os meus botões se ele saberá da minha actividade blogosférica... E sabendo, seria caso de perguntar se ele queria falar?

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

POST ALTAMENTE CINICO OU TALVEZ NÃO

MQP: Agora vamos vestir para ir para a escola, coração.

Projecto de Gaijo: Coração não, mãe. Eu não tenho coração.

MQP: Claro que tens. Toda a gente tem coração.

Projecto de Gaijo: Os meninos não têm. Só as meninas é que têm coração.

E isto confirma as minhas suspeitas Rousseauianas de que todos os gaijos nascem honestos e são corrompidos pela sociedade!!!!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

QUANDO…

Vejo este anúncio, como a repensar certas e determinadas convicções da minha vida. Como, por exemplo, o facto de não gostar de loiros.

É que penso… São coisas em que penso…

SER NERD, MAS MESMO NERD,…

É ter acesso às 5 possíveis perguntas do teste de amanhã e não saber o que se fez ao papel.

Ele há gente que devia andar com a palavra ‘Otário’ escrito na testa!

domingo, 25 de outubro de 2009

COISINHAS QUE ME DÃO NA NERVURA

Attractive young woman with glasses and pen on a blue background

São as coisas que não posso escrever, neste momento. E isso dá-me na nervura.

Entretanto, na outra xafarica onde me deixam escrever, disserto, numa selecção de 10 posts sobre coisas que não gosto nos homens. Chamei-lhe a série 10 coisas que odeio em ti. Podem comentar lá ou aqui.

E agora vou ali fazer um cházinho de tilia!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

SOU CONTRADITÓRIA

Gosto de passear nua pela casa e de usar fatos em reuniões.

Não gosto de sapatos que me magoem nem roupa que me enchourice.

Gosto de homens canhotos.

Não gosto de homens que roam as unhas.

Gosto de fazer amor.

Não gosto que me prendam.

Gosto de comer gelados, no sofá, em tardes de Inverno.

Não gosto de geladarias.

Gosto que me toquem.

Não gosto que me abafem.

Gosto de cortinas. Não tenho cortinas.

Não gosto de tapetes. Tenho tapetes.

Gosto de café e cigarros.

Não gosto de ser viciada em cafeína e nicotina.

Gosto de ti.

Não gosto de gostar de ti.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

SEI QUE TENHO AMIGOS ESTRANHOS

Quando a meio de um telefonema me informam que estão a limpar o aquário com uma esponja… No facebook!!!!!!!!!

sábado, 10 de outubro de 2009

AI DESTINO, AI DESTINO...


Ando sem inspiração.

Em contrapartida, ando com uma cólica renal.

E ainda dizem que o Universo não anda equilibrado...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

COISAS QUE ME APOQUENTAM DE QUANDO EM VEZ

full

Ontem, depois de votar, parei num semáforo vermelho. Atrás de mim, o BMW mais giro que vi até hoje conduzido por um fulano parecido com o Eric Dane.

Dei por mim a pensar:

- Aquilo era carro que me levava a ter sexo com o condutor no banco de trás.

e ainda:

- Aquilo era fulano que me levava a ter sexo no banco de trás do carro.

Dependia de quão fútil me sentisse no dia do acto!

sábado, 26 de setembro de 2009

ESTE BLOG NÃO SE CHAMA CONFISSÕES?

Barba O meu pai sempre usou barba. Nunca o vi sem barba a não ser numa ou outra fotografia de adolescente. Ao vivo, nunca mesmo.

Um dos melhores amigos dele que eu conhecia desde que existo tinha a barba mais suave do mundo. Lembro-me que quando era miúda, pensava que a barba do Pai Natal devia ser assim, suave como a dele. Também me lembro que, há uns meses, foi a única coisa (inteligente) que consegui dizer no velório dele.

O terceiro, que ainda há uns dias aqui esteve, tem barba.

O meu tio tem barba.

Basicamente, todos os homens que conheci em miúda têm barba.

Aqui há uns anos, numa profunda sessão de psicanálise efectuada por volta das 5 da manhã sob o efeito de poderosos medicamentos anti-depressivos, conclui que sofro de um poderoso complexo de Édipo mal resolvido. É que se há coisa que eu gosto é de homens de barba. Pronto, também gosto de canhotos mas para isso não consigo arranjar uma explicação racional, nem mesmo depois de muitas garrafas de anti-depressivos. Simplesmente, acho os homens canhotos mais sexys do que os dextros. Mas em relação às barbas acho mesmo que é complexo de Édipo.

É que é coisa que fica bem (conforme se pode ver pela amostra anexa) em todo o género de homem: seja ele loiro, moreno, grisalho, novo, velho… Gosto, pá, que gosto…

AVÓ SEXY

O Projecto de Gaijo anda rouco. Digamos que o Joe Cocker ao pé dele tem a voz límpida. Anda mesmo muito rouquinho. No outro dia de manhã, quando saía para a escolinha, foi-se despedir da avó que lhe chamou “voz sexy”. Ele não disse nada. Beijinhos, abraços e até logos.

Ao chegar ao carro, pergunta-me muito baixinho:

- Mamã, eu xó tenho a vó M e a vó B, pois é?

- Sim, porquê?

- Eu num tenho nenhuma Vó Xexy, pois não?????

Escusado será dizer que eu nem respondi de tão ocupada que estava a rir.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

NOITES

Reviro, corro e aliso a cama onde nós não dormimos. Noite após noite, procuro o teu corpo com o meu, mas acordo com o frio do vazio dentro de mim. Nos meus sonhos, fundimo-nos e gememos mas quando abro os olhos, pergunto-me onde estarás. Nas noites da minha vida, vive um fantasma que eu amo. Quando a manhã chega, exorcizo-o. Um dia… Um dia, vou aprender o feitiço para o materializar.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

ENTÃO E ACABAR O QUE COMEÇASTE, MENTE MARIA?


A semana passada, coloquei a questão sobre se seria possível amar duas pessoas em simultâneo.

Como é óbvio, eu não me referia a amar o pai ou a mãe ou amar os filhos ou os amigos ou a Deus Todo-poderoso.

Ao que eu me referia – e para que não subsistam dúvidas – era a amar de forma sentida e carnal 2 pessoas em simultâneo. A não conseguir decidir qual dessas pessoas tem uma maior relevância na nossa vida.

Nós sabemos que somos animais. Nós sabemos que os animais, por regra, não têm natureza monogâmica. Mas também sabemos que os animais acasalam com o fim da procriação e não o de desenvolverem projectos de vida comuns.

Agora, não sejamos hipócritas e não vamos aqui negar (até porque o blog suporta comentários anónimos) que já estivemos numa situação em que mantendo uma relação com uma pessoa, dedicamos o nosso pensamento a outra que nos atrai. Seja porque nos diverte, porque conseguimos falar com ela sobre tudo, seja porque nos massaja o ego, seja porque nos apetece comê-la como se não houvesse nem hoje à tarde quanto mais amanhã.

Isto não implica que nós, efectivamente, tenhamos pegado nessa pessoa e a tenhamos devorado desalvoradamente.

Agora a questão é: se esse interesse evoluir para sentimentos mais fortes, é possível amar essa e aquela com que já estávamos antes? E depois da bota apertadinha como é que se descalça?

(E, sim, eu sei, é quase hora do almoço… O refogado está ao lume… O bife está no prato…)

EU TENTEI, OK????

Mas aquelas gaijas ou não atendiam ou estava ocupado. Portanto, a coisa vai mesmo assim:

PARABÉNS, ABELHA!
PARABÉNS, BOND!


Agora, se querem as palavrinhas lindinhas (tipo cabras, etc, etc) vão ter que eventualmente lembrar-se que se têm alguma coisa a apitar dentro das malas ou nos bolsos, por norma, devem olhar para o pikeno visor que o aparelhómetro tem e carregar na tecla verde. Logo treinamos, boa????

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

terça-feira, 8 de setembro de 2009

TENHO AQUI UMA PERGUNTINHA QUE SE ME ANDA A RODOPIAR NA CABEÇA


Eu sei que talvez seja uma pergunta mais velha do que o cagar de cócoras (gosto tanto desta expressão), mas é sempre actual e, em abono da verdade, nunca ninguém me deu uma resposta plausível:

É possível amar duas pessoas ao mesmo tempo?
(Agora começa tudo a assobiar e a pensar que está na hora de ir para casa fazer o jantar...)

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

SOU SÓ EU...


(Photo & Lingerie: Victoria's Secret)


Que tenho uma tara por lingerie ou a coisa é geral?

É que tenho cá para mim que para alegrar esta segunda-feira, só de Victoria's Secret para cima...

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA. E ESTE TAMBÉM TEM BOLINHA VERMELHA

(Xica Maria, tudo o que diga Bolinha Vermelha é interdito e não pode ser visto pelos teus olhinhos. Vai lá ler o blog de outra pessoa qualquer agora, sim?)

Esta conversa é a continuação da de ontem e não foi publicada logo de seguida porque acho que o meu pc entrou em choque anafilático.

Ora a minha Amiga Anónima quando veio ler o post que ela, no fundo escreveu, deparou-se com um post meu em que eu falava de encaracolar os dedos dos pés. Quando eu escrevi a frase não pensei no mesmo que ela.

Acontece que ela já havia desenvolvido uma investigação muito científica sobre o assunto e cujos os resultados decidiu partilhar comigo. Como eu sei que vocês gostam muito de ciência e podem até querer levar a cabo esta simples experiência, vou divulgar então os resultados:

Amiga Anónima diz: lembras-te de ver nos filmes cómico as cenas de sexo em k os gajos encaracolam os deditos dos pés?

MQP diz:

Yeap. Lembro.

Amiga Anónima diz:

bem, houve uma altura na minha vida em k me deu a curiosidade de verificar essa questão a fundo...

mas fodia-me sempre pk ora em k tinha um orgasmo, ora verificava se eu encaracolava os dedos dos pés...

claro k optei pela primeira

entao, do k me lembrei?

observar o outro enquanto a coisa desenrolava...

e só por acaso foi no broche....

caso para dizer k estava com um olho no burro e o outro no cigano....

lol

MQP diz:

Anónima Maria, tu hoje estás possuída!!!!!!

Amiga Anónima diz:

eu? nada...

pera e ouve

MQP diz:

Eu daqui a bocado acordo o gaijito com as gargalhadas. Vá lá então. Explica.

Amiga Anónima diz:

escolhi uma posição em k nem ta consigo descrever, k ainda hoje desconfio seriamente k a hérnia k tenho foi ali k a arranjei para poder investigar a sério a cena

agora imagina a cena... boca cheia, posição fodida, gemidos para o incentivo.... e um olho arremelgado para o dedo do pé do outro

MQP diz:

Isto vai dar outro post...

Amiga Anónima diz:

incentivei, incentivei, incentivei (k eu sou moçoila de incentivo)

MQP diz:

Estou a chorar, mulher...

Amiga Anónima diz:

até k começo a ver os dedos dos pés do outro a esgalharem para as laterais uns dos outros...

assim como quem tem uma cãibra, tás a ver????

a chorar fique eu, pk akele era dakeles k enchia a boca...

MQP diz:

Tou tou... A visão está enublada com as lágrimas do riso mas estou a ver.

Amiga Anónima diz:

e eu ali de boca cheia a apetecer-me gritar vitória, enquanto de dava a puta da vontade de rir e ter k continuar o incentivo

gaja... outra visão do infernos, só te digo

se não queres perder o tesão em momentos desses, caga lá nos dedos dos pés

e as vezes seguintes em k dei a queca, estava sempre a lembrar-me se estaria a encaracolá-los tb

k cena...

acho k fiquei com um trauma temporário, só te digo...

e foi isto...

bem...

k cena, a minha vida dava um filme

MQP diz:

Eu vou dormir com dores nos abdominais...

Amiga Anónima diz:

e o outro gritava tanto qdo se vinha k a primeira vez k se veio eu apanhei um susto k achei k morria de avc????

LLLLLLLLLLLOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL

olha, agora sou eu k estou perdida d riso com a lembrança

MQP diz:

Estúpida!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Amiga Anónima diz:

mulher, tu não tens ideia

acho k me afectou os tímpanos até hoje

MQP diz:

Oh pá...

Amiga Anónima diz:

gritos, Mentezinha, gritos....

MQP diz:

lololololololol

Amiga Anónima diz:

lolololololololololol

bem, é o RIR

mas na altura fiquei tão assustada, anda por cima ainda era quase virgem...

ó sorte...

este último só dizia, Oh, meu Deussss, oh, meu deusssss, oh, meu deussss (mas lê mesmo com a entoação no "s")

só me apetcia dar-lhe umas bolchadas no focinho para o calar k me estava a desconcentrar

ainda por cima o fdp é ateu

olha k de facto!

ainda ninguém lhe ensinou k é pecado invocar o nome do Senhor em vão?

E a vez em k a fazer um broche àquele k parecia o monumento a Washington, k tal era o entusiasmo, esqueci-me k tinha a pastilha na boca e quando acabei, tinha a pastilha toda derretida, agarrada ao cabelo??????

tenh cá para mim, k a minha boca atinge temperaturas tropicais em momento brochista

e o desespero entre o rir-me e o esconder do outro a situação?

lololololol

até choro a rir qdo me lembro

MQP diz:

ai, k caraças...

Amiga Anónima diz:

Caraças digo eu!!!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

LEMBRO-ME...


Toda a gente já teve o seu coração despedaçado. Toda a gente já perdeu um grande amor. Toda a gente conhece a sensação de sentir que nunca mais vai conseguir respirar porque sabe que os seus lábios nunca mais vão tocar aqueles lábios. A sensação de asfixia. O aperto no peito. A dor que parece inesgotável. O adormecer e acordar com um único pensamento.

Uma vez senti isso. Entrou na minha vida e instalou-se com a delicadeza de um furacão e saiu passado um ano deixando o cenário de devastação próprio desses fenómenos naturais.

Lembro-me de chorar horas e dias. Lembro-me de me fechar horas e dias a fio em casa. De não comer e de não dormir e de só pensar que queria adormecer para poder ter nem que fosse meia-hora de paz. Lembro-me de me programar todas as manhãs para não sentir. De treinar a minha cara sem expressão ao espelho para não demonstrar qualquer emoção às pessoas que insistiam em colocar um redoma ao meu redor esquecendo-se, na sua boa vontade, que a dor estava entranhada em mim e não a circular à minha volta.

Lembro-me de uma tarde – deve estar agora a fazer 8 anos – em que saí do escritório e conduzi. Conduzi centenas de quilómetros no meu citroen acabadinho de comprar, esquecida da premissa de que a dor estava em mim e que eu não podia fugir dela. Centenas de quilómetros depois, acabei praticamente de onde sai. Sentada a chorar copiosamente no passeio de um parque de estacionamento público. Exausta, sem forças e sem saber para onde ir. Parecia quando se tira o ar a um balão e ele não consegue mais erguer-se e voar. Lembro-me da saia branca e azul que usava. O top de alcinhas. As sandálias beges com a mala de mão a condizer. Não sei quanto tempo fiquei ali a olhar para a matrícula do carro e a chorar até ter ligado para casa a pedirem que me viessem buscar. Não para a minha casa onde eu adivinhava que já estariam mais 1 ou 2 amigos à espera para me ‘animarem’ e não me deixarem pensar. Liguei para Casa!

O meu pai apareceu pouco depois. Não me lembro como fui para casa. Se conduzi, se foi a S que levou o meu carro, se levei o carro de todo. Não me lembro…

Lembro-me que já me teria acalmado quando cheguei a casa deles e parado de chorar, mas quando estava no alpendre para entrar, algo aconteceu e debulhei-me em lágrimas outra vez.

Lembro-me que o meu pai me deu o braço e andámos. Andámos muito tempo pelos campos em volta da casa. Lembro-me que ele me falou de corações partidos e de como sabia que eu jamais acreditaria nele naquele momento quando ele me dissesse que o tempo ia amenizar aquela dor. E lembro-me que olhei para ele e pensei que estava na hora de recomeçar a minha vida e muito depressinha. É que eu tinha posto um homenzarrão de 1,85 m, só de calções e havaianas, a passear no meio de campos (e o meu Pai era mesmo um homem de mar), com um braço dado comigo e no outro braço, muito aconchegada junto ao cotovelo, a minha malinha bege repousava delicadamente. Lembro-me de olhar para ele e pensar que ser Pai era aquilo: nem pensar nas figuras que se está a fazer enquanto uma das nossas crias sofre.

Lembro-me hoje disto e sei que ele tinha razão: o tempo suaviza as dores dor coração partido. O tempo deixa-nos as recordações que com o seu decorrer nos fazem sorrir. Mas hoje quando me lembrei disto não sei porquê, não foi o coração partido e já tantas vezes remendado que me doeu, foram as saudades de ouvir o homemzarrão perguntar quando entrava em casa: “Então, miúda, já chegaste?” quando eu estava bem à sua frente.

AINDA DOS TAMANHOS E TEM BOLINHA VERMELHA. DEPOIS NÃO DIGAM QUE EU NÃO AVISEI!!!!


Conversa no msn com amiga que vai ficar no anonimato por motivos que vão rapidamente compreender. Confesso que me dói a barriga de tanto rir e arrisco com esta transcrição a arruinar a convicção de que as mulheres não falam de sexo. Mas é bom demais para resistir:

Amiga Anónima diz:
e miga... sobre akele texto dos tamanhos....
sorry... mas interessa sim miga...
MQP diz:
Se for um tamanho normal, interessa para quê?
Amiga Anónima diz:
pior do k fazer um broche a um gajo de pila pekena e sentir akela corrente de ar toda na boca só morte de mãe
MQP diz:
AHAHAHHAHAHHAHAHAHAHHAHAHHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHHAHAHAHAHA
Amiga Anónima diz:
sim, mas k a maioria do gajedo repara, pois lá isso repara
eu já tive um e sei
MQP diz:
Desculpa ainda estou a rir à gargalhada.
Amiga Anónima diz:
é HORRÍVEL coitado
e como uma desgraça nunca vem só....
ainda tinha o formato de cabeça de cobra, largo na base e uma cabeça estreita de dar dó....
fazer um broche àquilo era como fazer exercícios com a boquinha para tirar as rugas
k deprimente
e digo-to eu k sou a brochista mor
mas assim.... num dá miga
MQP diz:
AHAHAHAHAHHAHAHAHA
PÁRA
já me dói a barriga!!!!!!!!!!!!!!
Amiga Anónima diz:
até me apetecia chorar mas entretanto a vontade de arrotar era tanta com a corrente de ar k tinha entrado k nem dava espaço para a lágrima no olho
pila assim, só deve ser boa para sexo anal
começa fino e vai alargando
lol
Agora, ter um cabeção, numa pila direita, larga, grande e lustrosa, qual monumento a washington....
ah, minha amiga... só te digo k foi a hora e meia brochista mais fantástica da vida
oh, coisa boa
Claro k para manter a saúde, convém manter o cú a un bons 250 metros dela
MQP diz:
tu vais direitinha para o meu blog.
MQP diz:
Tens noção disso não tens?
Amiga Anónima diz:
tenho k hei-de eu fazer?
lol
mas juro-te k é mesmo a minha opinião...
k me perdoem os gajos de pilas ridiculamente pequenas....
MQP diz:
Tu matas-me
Amiga Anónima diz:
eu?
mulher, eu só estou a ser sincera
MQP diz:
Tou a editar texto...
E a rir à gargalhada.
Amiga Anónima diz:
eu k ei k sou assim, imagina o meu pânico cada vez k vou ser apresentada a uma nova (graças a Deus só acontece de anos em anos, coisa k eu já acho k faço de propósito para evitar o desgosto)...
eu toda entusiasmada e a pegar-me com os santos para não ver o próprio do David de Michelângelo à minha frente
pk eu sinto-me a morrer...
e nem tenho modo de disfarçar
é superior a mim
lololol
imagina a cena, eu já de boca escancarada para um corneto e sair-me um calipo
Livra!!!!
Só com os nervos da antecipação é cá um sofrimento
eu cá defendo a ideia k os gajos deviam trazer uma chapa com tamanho e diâmetro à laia de grupo de sangue
era isso

A MIÚDA QUE HÁ EM MIM

Às vezes, dou comigo a pensar em pessoas que já fizeram parte da minha vida. Dou por mim a recordar momentos, cores, sabores, odores. Dou por mim a repetir frases e expressões que usei ou que foram usadas há muitos anos e dou por mim a sorrir.

Por vezes, são as sensações que me assolam que criam uma sensação de dejá vu. Aquele aperto na garganta quando sabia que a nota da frequência iria ser miserável. As borboletas no estômago quando ele entrava no bar. A falta de ar de tanto rir. A sensação de competição num jogo de cartas ou de volleyball ou de dardos. A sensação daqueles segundos que antecedem um primeiro beijo.

Outras vezes, são as texturas que me transportam para quem já fui.

Porque é que me lembrei disto hoje? Porque hoje disse: encaracolar os dedos dos pés…

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

BREAKING NEWS

A meio do jornal da 2:, durante uma reportagem sobre o fulano que raptou a miúda de 11 anos que apareceu agora, passado 18 anos, a emissão é interrompida e passa um sketch do programa do Nuno Markl. Esteve o programa do Markl durante cerca de 3 minutos antes de retomarem o telejornal. Durante 3 minutos ninguém deu conta, o que só reforça aquela minha antiga convicção: eu sou mesmo a única pessoa que vê aquele canal. É que nem quem faz a programação, está a ver!

E…

Quando olho pela janela e vejo a noite, lembro-me que há um mês, a esta hora, estava na praia com sol, e não posso deixar de sentir um aperto no coração e de começar a suspirar com a nostalgia do final de Verão.

AGORA, SIM: VOLTEI!

O cheiro é talvez o sentido mais apurado que eu tenho. Por vezes, sinto-me quase canina na forma como consigo distinguir os aromas. Como tal, se há coisa com a qual sou esquisitíssima - embora adore - são perfumes. Sou mesmo alérgica a determinadas fragrâncias o que já me causou muito desgosto na vida por não poder usar perfumes que adoro.

Outra coisa que adoro é o sentimento de regresso de férias. Faz-me sempre recordar quando as aulas começavam e estávamos naquela altura do ano em que escolhíamos os cadernos e as mochilas e a roupa para o novo ano escolar.

E cá estava eu, hoje, com essa sensação de recomeço e sem nada para comprar quando me tentaram… Tentaram a minha sensação de novo com perfumes novos. E eu gosto que me tentem e se há algo a que eu não resisto são tentações.

Só assim se explica – assim e com a conversa do jantar de sábado que me deixou com vontade disto mesmo – que eu tenha comprado, não um mas, dois perfumes.
A tentação do novo misturada com a nostalgia das recordações…
Lembro-me de quando usava o One. Lembro-me, ainda sinto no nariz, o cheiro do perfume misturado com o cheiro de cabedal. Lembro-me de como se impregnava no meu cabelo, muito comprido na altura. Lembro-me do frasco de 100 ml a espatifar-se na tua casa-de-banho, Shana. O One lembra-me esse tempo, há 16/17 anos (porra!) em que não havia preocupações de monta maior além de onde ir na sexta-feira à noite e quem é que iria também. Lembra-me a tuna e o bar do Perry (agora aquilo é chique, n’é?). Lembra-me Cuba e piñas coladas. Lembra-me primeiros amores e ‘mudanças de móveis’ na casa da Rua Castilho.

O Scarlett é novo. Saiu agora.

Apaixonei-me primeiro pelo nome. Faz-me lembrar a Vivien Leigh a fazer vestidos a partir de cortinados naquilo que podemos considerar o verdadeiro recomeço. Faz-me lembrar a mesma Vivien a atirar-se aos pés do Clark Gable, em soluços, suplicando: “Rhett, Rhett... Rhett, if you go, where shall I go? What shall I do?” Enquanto, ele a despreza com uma das melhores falas de cinema de todo o sempre e que qualquer humano espera ter a hipótese de usar um dia: “Frankly, my dear, I don't give a damn.” E faz-me lembrar que apesar disso, ela não só sobreviveu como se ergueu e seguiu a sua vida.

Apaixonei-me depois pela embalagem. A imitação da delicada renda ou da frágil madrepérola que apesar de tudo resiste ao passar do tempo e das gerações. Que mais podemos nós querer para os recomeços senão algo que seja bonito, delicado e que dure? Ou que, pelo menos, seja infinito enquanto dure…

E assim, sem cadernos novos, mas com a nostalgia e a expectativa em forma de essência, abro as hostilidades para o novo ano que se adivinha (tenho sempre mais a sensação de ano novo em Setembro do que em Janeiro…) e confesso que estou desejosa de que os jogos comecem.

ATÉ ESTA HORA...


E de volta ao escritório, tenho a relatar:

Casos de Gripe A confirmados: 1

Equipa de futebol feminino: De quarentena

Alunos de Alemão: De quarentena

Conclusão: O problema está nas actividades extra-laborais!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

OH VALHA-ME NOSSA SENHORA DA AGRELA!

- Vamos compar uma mochiua do Auex, mãe?

- Tá bem. A mãe compra uma mochila do Alex.

- No supémecado?

- Sim.

- Uogo à noite?

- Não, filho. Amanhã.

- Amanhã? Uogo à dia, pois é?

Bolas… Pois é…

CENAS DA VIDA DOMÉSTICA

- Mãe que dizem estes nomes (palavras)?

- Queres que te leia esta história, é?

- Xim. Sabes qual é o pobuema? É que eu ainda não xei uer…

Isto dito com o ar mais infeliz do mundo. Todos os teus problemas na vida sejam como este, meu amor…

Mas noto-lhe a minha impaciência. O querer sempre mais e mais. A sede de saber e de conseguir e não sei se ele não deveria ser um bocadito menos mãe. Um pouco menos kamikase, talvez…

COISAS QUE ELE DIZ E QUE EU NÃO CORRIJO

Porque me aquecem o coração. Porque me enchem de ternura. Porque me fazem transbordar de felicidade.

ROLTA: É a mistura de Volta com Roda. Anda à rolta!

ZAGOLINA: Gasolina

BIZINO: Mamã, goto de ti. Dá bizino.

MÉQUINO: Fiz dói-dói. Prexisa ir ao méquino?

JUST AN ORDINARY DAY

In my whole life, I found that the most famous line from Out of Africa is nothing but the ultimate truth: “when the Gods want to punish you they answer your prayers”. That may lead the most reckless reader to believe that I think that we can have in all in life. Which may not be quite true…

I find myself wondering: can we have everything in life which we desire?

In a merely hypothetical thought that is true. But is that what really suits us?

Don’t we sometimes find us struggling to get something that when is obtained is not even remotely as satisfactory as we thought? And aren’t we sometimes swept off our feet by something that we didn’t even considered?

As for the main question, I believe more and more that we can’t have it all. We can’t have our cake and eat it, we can’t have the best of two worlds. Sooner or later something is going to give and then we call it punishment of gods.

Mick Jagger has that brilliant song that seems to me extremely suitable: you can’t always get what you want but if you try sometimes you might just find you get what you need.

Some may call it settling, I prefer to call it playing with the cards that destiny deals us. Because I know I can have everything that I desire – God do I know it - but how many tears has that cost me?

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

ESTAMOS DE FÉRIAS

E ainda não me deu para escrever. Ando mais à ‘rolta’ (que é o que o Projecto diz de andar à ‘volta’ ou à ‘roda’) de bikinis e toalhas de praia e baldes e areia a montes.

Talvez para a semana esteja menos zen e venha cá deixar mais umas questõezitas problemáticas. Elas estão na calha…

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

COISAS FANTÁSTICAS QUE EU OUVI HOJE E NÃO QUERO ESQUECER DE MANEIRA NENHUMA

É uma relação que é isso mesmo: uma relação! É uma relação que tem coisas boas e que tem coisas novas: nenhuma das coisas boas é nova nem nenhuma das coisas novas é boa!

Ele é poderoso! Rasga-te a roupa com os olhos! Sabe-se lá o que mais ele é capaz de fazer só de olhar…

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

ESPECIALMENTE PARA OS HOMENS ou NESTE BLOG TAMBÉM SE EDUCA...


Vou aqui fazer (mais) uma perguntinha que me fizeram a mim aqui há uns dias:

"O que é que as mulheres têm na cabeça? No que é que elas pensam?" (Pois eu própria, às vezes, me interrogo, mas enfim...)

Para mim é dificil responder porque tenho uma mente que, além de quase perigosa, tem a capacidade de armazenamento de um disco externo daqueles usados nas bases de dados da CIA. Muito lixo fica aqui a flutuar, minha gente. Muita recordação que não necessitava de cá estar. Muita informação desnecessária...

Mas mesmo sendo dificil responder ainda me senti tentada. Embora tal pudesse ser considerado até alta traição ao género, mas há riscos que uma pessoinha até pode correr desde que em prol do bem comum.

Porque talvez fosse bom que eles soubessem que não há uma fórmula mundial que responda a essa pergunta. O cérebro de uma mulher consegue funcionar em 10 partes em simultâneo. Todas nós sabemos isso. Sabemos que podemos estar a pensar na lista de supermercado enquanto organizamos mentalmente as reuniões semanais do escritório ao mesmo tempo que sonhamos com uma viagem às Maldivas. Não ocupamos tempo nenhum da nossa vida a pensar em desporto a não ser que isso tenha como objectivo eliminar algumas gorduritas. Não pensamos em carros; são apenas máquinas que nos servem como qualquer outra.

Um mito é que as mulheres pensam demasiado. Diz-me a experiência que, na grande maioria, as mulheres não pensam, ou melhor, não racionalizam o suficiente. São capazes de matutar vezes e vezes sem conta na mesma coisa e esquecem-se de ver as alternativas. Somos boas, mas não somos perfeitas, não é?

Talvez aquilo em que os homens não acreditem é que nós pensamos em sexo. Pois é... Pensamos... Fantasiamos... E aquilo que eu digo aos meus amigos todos é simples: nunca pensem que estão a 'comer' uma mulher. É que antes de vocês sequer pensarem em sexo com ela, já ela fez sexo com vocês muitas vezes. Já ela escolheu a lingerie, o perfume que vai usar para vos inebriar, a roupa que vocês vão despir - primeiro mentalmente e depois, queira Deus, literalmente - e as maneiras que vão usar para vos levar ao céu.

Espero que isto ajude a responder a dúvidas que pairam pelo Universo há milhares de anos (é pouco convencida, a miúda...)

Pelo menos, esta é a minha opinião. Como sabem, a caixinha de comentários está aberta a opiniões diversas ou a complementos desta.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

EU, DE FACTO, NÃO SOU NORMAL!


O Cristiano Ronaldo não me diz nada; o Beckham é-me indiferente.

Agora ponham-me a falar com o Pantera Negra e é verem-me aos pulinhos como uma pita num concerto dos 4Taste!!!!

Um Senhor, é o que é...

terça-feira, 4 de agosto de 2009

LET'S TALK ABOUT SEX, BABY...


Ora cá vai mais um pequeno desafio. É que, podem não acreditar mas, eu gosto mesmo de vos conhecer.

Estava aqui a pensar em fantasias. Sim, gente, concentrem-se. Não há duplos significados aqui. Estou mesmo a falar de Sexo!

Todos nós temos fantasias. Não me digam que não têm que eu assusto-me sempre com pessoas que não têm fantasias sexuais. Não acho normal, que querem que faça? Causa-me mais estranheza do que cobras a passar-me à frente...

E é claro que ninguém me irá responder se eu perguntar qual é a vossa fantasia, portanto talvez seja melhor perguntar um local/sitio/pais/meio de transporte onde sonharam/sonham fazer amor.

Que raio me passou pela cabeça para perguntar isto? O Expresso do Oriente...

SER CABRA É...


Ter um colega que não faz sexo desde o Carnaval (Por opção, - tem gaijas a rondá-lo, a assediá-lo e nada - que é algo que eu não entendo. Quer testar-se... Ele há gaijos do camandro...) e que já anda a trepar paredes, a tentar roubar-me uma fatia de bolo de chocolate no corredor. Eu parar. Virar-me para ele de garfo em riste e ameaçar:

- Se tu me tentas roubar o bolo mais uma única vez, eu roço-me em ti e quero ver o que acontece!

- Cabra!

Oh pá, bolo de chocolate com cobertura de brigadeiro é sagrado, desculpem lá...

Adenda: Na sequência de um telefonema preocupado, talvez seja melhor esclarecer: Nós somos mesmo amigos, okay? Amigos do verbo podemos dormir juntos que nada acontece (ou, pelo menos, poderíamos em circunstâncias normais que agora acho que o moço não responde por si). Isto não é propriamente o cabaret da coxa...

I'M AN EXCELLENT DRIVER


E o trauma com que eu ando a ficar? É que cada vez que eu pego num carro, ele a seguir vai para o mecânico! O meu deu entrada ontem à noite. Já rodei 3. Já fiquei à berma da estrada, já me bateram à velocidade estonteante de 10kms/h estando eu parada dentro do carro, já quilhei fechos centrais, bobines, travões, lâmpadas a rodos… Tudo isto em carros diferentes. Agora ando com um com que nunca andei. Peguei nele ontem à noite. Agora constatei que não tem um stop… Prefiro acreditar que já vinha assim… Toda a gente me manda à bruxa e pergunta como sou capaz de gozar com a situação. Que querem que faça? Que chore? No domingo apeteceu-me mas depois passou-me...

Já informei o mecânico que pode ir pedindo o divórcio à mulher que a mim sai-me mais barato casar com ele do que esta vida. Ele ri e já nos tratamos por tu e cumprimentamo-nos com 2 beijinhos. Pois se o vejo a ele mais vezes do que à maioria dos meus amigos.

É caso para dizer que carro onde eu ponha a mão, põe o Diabo a virtude…

MARTINHO DA VILA


Gilberto Gil entra em palco às 22h. Eu sabia que Gilberto Gil não ia ser bom. Gilberto é intimista. Gilberto não se vê num estádio, vê-se numa sala mal iluminada cheia de fumo.

O rapaz parecido com o médico do sotaque australiano da equipa do House mas moreno o que é um ponto a seu favor, foi um bónus o concerto todo. Até porque ele estava mais interessado no que estávamos a fazer atrás dele do que com o concerto em si.

Martinho da Vila é um senhor. Martinho da Vila pôs um estádio a dançar. Todos os que foram comigo unicamente para ver Gilberto (sim, eu fui a única a admitir que ía para ver Martinho da Vila. Sabe-se lá quantos mais concertos é que o senhor vai dar? Ele não está a caminhar para novo!), acabaram a bailar alegremente Martinho porque o senhor é irresistível. O velhote entrou em palco à meia-noite e só parou por volta das 2 da manhã. A dor que eu tive no dia a seguir quando o despertador tocou valeu a pena.

“(…) Eu quero ser exorcizado
pela água benta desse
olhar infindo
Que bom é ser fotografado
mas pelas retinas
desses olhos lindos (…)”

sexta-feira, 31 de julho de 2009

NOTE TO SELF

É fantástico as coisas que descobrimos quando as pessoas, que toda a vida conhecemos, morrem.

Em certos casos, pode mesmo ser fascinante.

terça-feira, 28 de julho de 2009

DIVAGANDO


Sentada quieta ao som do silêncio, revejo todo o percurso que segui até chegar aqui.

Revejo as curvas, as derrapagens, as travagens. Relembro os êxitos e os fracassos – e são sempre os fracassos que modelam a nossa vida, sempre.

Olho para trás e vejo que não tenho muito. Não sou milionária, não realizei os sonhos que tinha, não fiz tudo o que tinha planeado fazer por esta altura.

Mas, quando olho para trás, vejo também tudo o que eu não tinha sequer sonhado e que consegui. Vejo coisas que nunca imaginava possíveis e que se tornaram realidade. Vejo que a vida é uma magnífica viagem que nos surpreende em cada curva.

E, quando me deito à noite. Quando me sinto deslizar para o sono, não consigo deixar de esboçar um sorriso e de pensar que, mal ou bem, certo ou errado, idiota ou sensato, não me arrependo de nada. Mas é que de nada...

ORALIDADES


Eu, por acaso, acho que no sexo não há limites nem tabus. Acho que entre 4 paredes vale tudo (quem diz 4 paredes também diz a céu aberto, mas isso são outras núpcias). Não entendo aquelas pessoas que se enojam, que falam em actos contra-natura, etc, etc, etc.

Claro que não há limites desde que seja consentido e dê prazer as todas as partes envolvidas. Por exemplo, a mim não me convidem para aquela cena da dor e tal e os vergões e os chicotes que não estou nessa. Mas se há quem goste, quem sou eu para dizer que é errado?

Mas quer-me cá parecer que os meus professores de Teoria Geral do Direito Civil não ouviram a parte do “dar prazer a todas as partes envolvidas” e acharam mesmo que o melhor que tinham a fazer era ‘convidar-me’ para um ménage a trois, na próxima sexta, que se baseia em orais. Acaso ter-lhes-á passado pela cabeça que eu até nem me apetece? Que os senhores não me cativam? Que, definitivamente, vou estar com uma enxaqueca?

Sabem que vos digo? Tou flixada e mal paga. Essa é que é essa…

DOCE, DOCE


É o meu filho informar a recém-regressada avó que eu preciso de uma cama nova como aquela que ela tem no quarto de hóspedes. A senhora que deve ter começado a conjecturar sobre que raios se teria passado para a minha cama precisar de substituição, perguntou muito a medo porquê.

Resposta pronta na ponta da língua: “Puque esta é mais gande e a minha mamã tá muito cansada!”

Portanto, a lógica deve ser: quanto maior a cama, maior o descanso, não?

As teorias do rapaz dão cabo de mim. Mas também, estamos a falar de um puto que na sala dele, na descrição da mãe, afirmou que a mãe trabalha muito em casa. E eu penso: “Estou a criar o homem de sonho de qualquer gaija: civilizado, educado, que valoriza o trabalho doméstico, que baixa o tampo da sanita e que põe o peúgo no cesto da roupa suja.”

E de que é que isto me vai servir? De nada!!!! Depois vem a primeira lambisgóia e trunchas! Róba-mo!!!!

sábado, 25 de julho de 2009

SE ACASO, EU FOR ATROPELADA POR ALGUM CAMIÃO TIR…

Que alguém leia isto, ok?

Do not stand at my grave and weep;
I am not there. I do not sleep.
I am a thousand winds that blow.
I am the diamond glints on snow.
I am the sunlight on ripened grain.
I am the gentle autumn rain.
When you awaken in the morning's hush
I am the swift uplifting rush
Of quiet birds in circled flight.
I am the soft stars that shine at night.
Do not stand at my grave and cry;
I am not there. I did not die.
(Mary Elizabeth Frye)

sexta-feira, 24 de julho de 2009

BE STILL, MY POOR HEART...


"Se vieres, por exemplo, às quatro horas da tarde, a partir das três horas começo a ser feliz. Quanto mais se aproximar a hora, mais feliz me sentirei. Às quatro horas perturbo-me e inquieto-me; descobrirei, assim, o valor da felicidade! Mas se vieres seja quando for, nunca sei a que horas hei-de ataviar o coração.. São precisos ritos.”

(Principezinho)

quinta-feira, 23 de julho de 2009

E ACABARAM DE ME ELUCIDAR...


Mau feitio? Não tenho!

SPM? Nada disso!

Pessoas a chatear-me? Ilusões!

Tou mal disposta porque o vento está de Levante!!!!

"Almásy: Let me tell you about winds. There is a whirlwind from southern Morrocco, the aajej, against which the fellahin defend themselves with knives. And there is the ghibli, from Tunis...

Katharine Clifton: [giggling] The "ghibli"?

Almásy: [smiling] - the ghibli, which rolls and rolls and rolls and produces a rather strange nervous condition. And then there is the harmattan, a red wind, which mariners call the sea of darkness. And red sand from this wind has flown as far as the south coast of England, apparently producing showers so dense they were mistaken for blood.

Katharine Clifton: Fiction! We have a house on that coast and it has never, never rained blood.

Almásy: No, it's all true. Herodotus, your friend - he writes about it, and he writes about a wind, the samoun, which a nation thought was so evil that they declared war on it and marched out against it in full battle dress. Their swords raised."

É EM DIAS COMO HOJE...

Que saber respirar é fundamental. O expoente máximo da concentração fixo em inspirar e expirar. Já agora vou acrescentar ao exercicio, repetir as palavras abaixo, baixinho, tipo Mantra... Pode ser que resulte e eu não acabe o dia nos calabouços da PJ.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

CARRIE

Tentei enviar o link disto na tua caixa de comentos e ía enlouquecendo.

Portanto, fica mesmo aqui!


DÚVIDA

Quanto mais distante eu estiver de ti, mais perto estarás de mim. A beleza da ironia é transcendente.

Mas no dia em que nos cruzarmos quem cederá primeiro? A assustadiça formiga que serpenteia na sua fuga ou a destemida traça que prefere queimar-se a deixar a lâmpada?

terça-feira, 21 de julho de 2009

EXAURIDA


Sinto-me cansada. Extremamente cansada. Física e psicologicamente. Sinto que ando em piloto automático e que, felizmente, as rotinas se voltaram a instalar e eu consigo fazer as coisas de forma instantânea. Por, caso contrário, eu não teria forças para tomar mais decisões transcendentes. Não teria jogo de cintura para driblar o destino.

Precisava de desligar. Nem que fosse por uns dias. Desligar a corrente do pensamento e mergulhar em futilidades. E preciso disso há tanto tempo, mas sou forçada a adiar continuamente a concretização. Mais uns dias… Mais uma semana… Mais uns meses… Talvez no próximo ano…

segunda-feira, 20 de julho de 2009

O QUE É NACIONAL É MELHOR!


E ver este senhor a jogar, faz-me sempre interrogar sobre quem raios é o George Clooney? Brad quê? Clive das quantas?

domingo, 19 de julho de 2009

O PORCO-ESPINHO QUE NÃO O ERA

Há uns dias disseram que não me achavam uma pessoa afectiva. E isto deixou-me a pensar. Deixou-me a matutar ainda mais em algo que me girava na cabeça nos últimos tempos.

Quando foi que eu me tornei num porco-espinho? Como foi que eu me tornei numa pessoa distante fechada numa redoma de arame-farpado? Porque foi que me convenci que era impossível de amar?

Lembro-me de duas situações recentes: um beijo que não retribuí e um abraço que quebrei antes mesmo de ser dado. Ambas as coisas eram desejadas por mim mas fui incapaz de as fazer. Posso arranjar 1000 desculpas como alguém que chamou, etc, etc, etc… Mas a realidade é que eu acho que me tornei numa daquelas pessoas que está convencida que não merece o carinho. A realidade é mesmo esta. E com isso tornei-me hábil na arte de não me entregar. Sou confiável, sou prestável mas não me dou. A porta da redoma está trancada e eu engoli a chave.

Eu convenci-me que era o porco-espinho que ninguém quer abraçar e agora quando o fazem espeto com espinhos imaginários que nem sabia que possuía. Convencida que dessa forma não me magoarão e sem noção de que desta forma, eu própria me magoarei

O lado positivo é que informo que a recolha desses espinhos imaginários já foi iniciada…

sexta-feira, 17 de julho de 2009

INTIMIDADES

Vagueio pela casa como um fantasma bizarro. Deveria dormir mas tu não me deixas. Deito-me e tudo o que acontece é o som da tua voz na minha cabeça e a recordação do arrepio causado pelas tuas mãos nas minhas costas.

Sinto a tentação de te ligar mas lembro-me de te esquecer mais um bocadinho.

Tu vais ser o meu livro na parte de trás da estante, a minha garrafa de whisky velho guardada para um dia especial e vou-me esquecer da tua existência como se esquece os tarecos antigos. E, um dia, vou-te tirar do escuro. Um dia, vou-me lembrar de te ler e de te beber.

Até lá não vou andar atrás de ti e, como sabes, nunca irei implorar. Mas, nesse dia, vais acordar ao meu lado e vais-te perguntar: “Como é que isto aconteceu?” E eu vou-te responder que aconteceu porque, uma manhã, enquanto tomava café e fumava um cigarro, eu decidi que ia acontecer.