“For what is a man, what has he got?
If not himself, then he has naught
To say the things he truly feels and not the words of one who kneels
The records show I took the blows and did it my way”
(Frank Sinatra)
… UM FELIZ 2010!!!!!!!!!!!!!!!!
“For what is a man, what has he got?
If not himself, then he has naught
To say the things he truly feels and not the words of one who kneels
The records show I took the blows and did it my way”
(Frank Sinatra)
… UM FELIZ 2010!!!!!!!!!!!!!!!!
As rabanadas estão prontas. O bacalhau está gloriosamente à espera de entrar na panela. O bolo de laranja está ensopadinho como se quer.
Lá fora chove torrencialmente mas cá dentro está quentinho. Todos os preparativos estão feitos e o ensaio geral foi glorioso ao som de Frank Sinatra e de vodka a ser despejada nos copos (toda a gente sabe que evento que se preze tem ensaio geral, não sabe???)
Não há rede de telemóvel e, neste momento, nem há mesmo mais ninguém cá em casa.
Antes da chegada iminente dos convivas e da azáfama própria da ocasião, só me falta mesmo desejar-vos a todos, todinhos sem excepção de um, uma excelente noite e agradecer-vos por estarem sempre aí. Que estejam próximos dos que mais amam e que nos vossos corações ainda se viva a época com o espírito das crianças.
Feliz Natal!
"And so the lion fell in love with the lamb... What a stupid lamb. What a sick, masochistic lion."
(Edward Cullen in Twilight)
Muito se tem escrito por esta blogosfera afora sobre qual será o mistério por trás do fenómeno Twilight e eu, como moça opiniosa que sou, não poderia deixar de dizer qualquer coisita sobre o assunto, obviamente.
Li os livros de uma assentada. Acho que não demorei mais do que 2 semanas a ler os quatro publicados mais o manuscrito disponibilizado pela autora no seu site, depois de ter visto partes do mesmo a serem publicadas sem a sua permissão. Os livros estão escritos para serem lidos assim. De um fôlego. Se a escrita é boa? É normal. Se a história é transcendente? É normal. Mas o facto é que nos prende. Ainda me lembro quando 2 meninas que andavam viciadas naquilo me tentaram convencer que os deveria ler. Perguntei sobre que era. “Ah e tal… É uma adolescente que se apaixona por um vampiro e tal e coiso…” E eu fiquei a pensar que as miúdas deveriam ter batido com a cabeça nalguma esquina de alguma mesa. Hello??? Isso não é livro de teenager???? Mas como não nego à partida uma ciência que desconheço, lá vieram os livros na volta do correio e eu passei a dormir (ainda) menos horas por noite.
Enquanto lia, não pude deixar de ficar com a mesma sensação que tive há muitos, muitos anos quando li as Brumas de Avalon: queria avançar na leitura mas custava-me a ideia de que depois não ia haver mais para ler. Aquela sensação pueril de que deveríamos ‘have our cake and eat it too’. No final, fiquei a pensar que se há 15/20 anos houvesse Internet talvez as aventuras e desventuras do triângulo Artur/Guinevere/Lancelot talvez fossem o mesmo fenómeno. Talvez também existissem centenas de sites e fóruns e blogs sobre o assunto. Talvez houvesse um qualquer filme cheio de produções especiais com uma banda sonora XPTO, mas ficamo-nos pela série/muito longa metragem/ filme de 10 horas com a Julianne Margullies.
Vi o primeiro filme da quadrilogia e, contrariamente à maioria dos fãs, gostei. Não poderia ser feito de outra forma. Temos que ser razoáveis nas adaptações e foi uma boa adaptação. A banda sonora é electrizante (embora tenha a música com a letra mais estúpida alguma vez criada, mas até se ouvir a letra com atenção temos uma balada linda). Mas, contrariamente, ao público feminino em geral, o Edward não me fez perder o sono. Cá para mim, se era para me morderem que me mordesse o mauzão do James que eu sempre tive um fraco pelos maus da fita.
Ontem, fui ver a segunda parte da saga. Ora, cá está a surpresa: toda a gente odiou. Eu achei 1000 vezes melhor que o primeiro filme. Toda a gente embirrou com a Bella. Que era uma lamechas, que não se aguentava, que devia era erguer as mãozinhas ao céu por ter um vampiro assim, blá, blá, blá… (nas criticas que li não estava o ‘blá, blá, blá’, mas ao fim de 3 ou 4 iguais, tudo me parece blá, blá, blá).
No outro dia, li num blog que o fascínio tinha a ver com as emoções puras da adolescência que revivíamos na personagem da Bella. A emoção do primeiro amor. Ora, eu, que passei por uma fase de ódio profundo pela Bella quando li o segundo livro, ontem, entendi-a. Percebi-a com uma clareza infinita logo nos primeiros minutos do filme. Enquanto que quando li o livro, pensei que a miúda era parva por correu sem direcção nos bosques, ontem percebi porque correu. Ontem lembrei-me que na primeira vez que me abriram aquele buraco no peito, também eu fugi, como se fosse possível por quilómetros entre nós e a dor, até acabar noutro pais sem saber como lá tinha chegado.
Ontem fiquei convencida que o segredo do sucesso da saga, nada tem a ver com o amor ou a pureza. Tem sim a ver com a esperança. Todos nós já amámos, todos já sofremos, mas o que a maioria não conseguiu foi agarrar esse amor e lutar por ele até que não lhe restasse qualquer sentido na vida a não ser ficar connosco. E é isso que nos prende quer às páginas do livro, quer ao grande ecrã. Nós queremos que a Bella e o Edward consigam aquilo que nós não conseguimos. Nós queremos o lived happily ever after. Nós queremos acreditar que os amores impossíveis podem vingar. Nós queremos a Bella e o Edward porque queremos sonhar e ter esperança. Nós queremos a Bella e o Edward porque queremos acreditar que o buraco no peito pode ser sarado e nós podemos amar outra vez.
Pela enésima vez e cheguei à conclusão que eu devo ser mesmo anormal. Eu quando contei isto a umas amigas minhas, defini-me como esquisitinha mas o termo deve mesmo ser anormal…
Aqui há umas semanas, tive que prestar um depoimento a uma esquadra. Estava eu nesta actividade sempre interessante quando reparei num senhor agente que era a cara chapada do Edward Norton. Fosse isto nos Estates e ainda podia pensar que o moço lá estava a fazer pesquisa para algum filme. O senhor agente parecia fascinado com a minha pessoinha. So far so good, right?
Mas depois ele atendeu o telefone com uma voz ligeiramente esquisita. E toda e qualquer centelha de eventual interesse que o senhor pudesse ter despertado, morreu ali mesmo.
Acho mesmo que esquisitinha é um eufemismo quando aplicado a mim…
MQP: Agora vamos vestir para ir para a escola, coração.
Projecto de Gaijo: Coração não, mãe. Eu não tenho coração.
MQP: Claro que tens. Toda a gente tem coração.
Projecto de Gaijo: Os meninos não têm. Só as meninas é que têm coração.
E isto confirma as minhas suspeitas Rousseauianas de que todos os gaijos nascem honestos e são corrompidos pela sociedade!!!!
Vejo este anúncio, como a repensar certas e determinadas convicções da minha vida. Como, por exemplo, o facto de não gostar de loiros.
É que penso… São coisas em que penso…
É ter acesso às 5 possíveis perguntas do teste de amanhã e não saber o que se fez ao papel.
Ele há gente que devia andar com a palavra ‘Otário’ escrito na testa!
São as coisas que não posso escrever, neste momento. E isso dá-me na nervura.
Entretanto, na outra xafarica onde me deixam escrever, disserto, numa selecção de 10 posts sobre coisas que não gosto nos homens. Chamei-lhe a série 10 coisas que odeio em ti. Podem comentar lá ou aqui.
E agora vou ali fazer um cházinho de tilia!
Gosto de passear nua pela casa e de usar fatos em reuniões.
Não gosto de sapatos que me magoem nem roupa que me enchourice.
Gosto de homens canhotos.
Não gosto de homens que roam as unhas.
Gosto de fazer amor.
Não gosto que me prendam.
Gosto de comer gelados, no sofá, em tardes de Inverno.
Não gosto de geladarias.
Gosto que me toquem.
Não gosto que me abafem.
Gosto de cortinas. Não tenho cortinas.
Não gosto de tapetes. Tenho tapetes.
Gosto de café e cigarros.
Não gosto de ser viciada em cafeína e nicotina.
Gosto de ti.
Não gosto de gostar de ti.
Quando a meio de um telefonema me informam que estão a limpar o aquário com uma esponja… No facebook!!!!!!!!!
Ontem, depois de votar, parei num semáforo vermelho. Atrás de mim, o BMW mais giro que vi até hoje conduzido por um fulano parecido com o Eric Dane.
Dei por mim a pensar:
- Aquilo era carro que me levava a ter sexo com o condutor no banco de trás.
e ainda:
- Aquilo era fulano que me levava a ter sexo no banco de trás do carro.
Dependia de quão fútil me sentisse no dia do acto!
O meu pai sempre usou barba. Nunca o vi sem barba a não ser numa ou outra fotografia de adolescente. Ao vivo, nunca mesmo.
Um dos melhores amigos dele que eu conhecia desde que existo tinha a barba mais suave do mundo. Lembro-me que quando era miúda, pensava que a barba do Pai Natal devia ser assim, suave como a dele. Também me lembro que, há uns meses, foi a única coisa (inteligente) que consegui dizer no velório dele.
O terceiro, que ainda há uns dias aqui esteve, tem barba.
O meu tio tem barba.
Basicamente, todos os homens que conheci em miúda têm barba.
Aqui há uns anos, numa profunda sessão de psicanálise efectuada por volta das 5 da manhã sob o efeito de poderosos medicamentos anti-depressivos, conclui que sofro de um poderoso complexo de Édipo mal resolvido. É que se há coisa que eu gosto é de homens de barba. Pronto, também gosto de canhotos mas para isso não consigo arranjar uma explicação racional, nem mesmo depois de muitas garrafas de anti-depressivos. Simplesmente, acho os homens canhotos mais sexys do que os dextros. Mas em relação às barbas acho mesmo que é complexo de Édipo.
É que é coisa que fica bem (conforme se pode ver pela amostra anexa) em todo o género de homem: seja ele loiro, moreno, grisalho, novo, velho… Gosto, pá, que gosto…
O Projecto de Gaijo anda rouco. Digamos que o Joe Cocker ao pé dele tem a voz límpida. Anda mesmo muito rouquinho. No outro dia de manhã, quando saía para a escolinha, foi-se despedir da avó que lhe chamou “voz sexy”. Ele não disse nada. Beijinhos, abraços e até logos.
Ao chegar ao carro, pergunta-me muito baixinho:
- Mamã, eu xó tenho a vó M e a vó B, pois é?
- Sim, porquê?
- Eu num tenho nenhuma Vó Xexy, pois não?????
Escusado será dizer que eu nem respondi de tão ocupada que estava a rir.
Reviro, corro e aliso a cama onde nós não dormimos. Noite após noite, procuro o teu corpo com o meu, mas acordo com o frio do vazio dentro de mim. Nos meus sonhos, fundimo-nos e gememos mas quando abro os olhos, pergunto-me onde estarás. Nas noites da minha vida, vive um fantasma que eu amo. Quando a manhã chega, exorcizo-o. Um dia… Um dia, vou aprender o feitiço para o materializar.
(Xica Maria, tudo o que diga Bolinha Vermelha é interdito e não pode ser visto pelos teus olhinhos. Vai lá ler o blog de outra pessoa qualquer agora, sim?)
Esta conversa é a continuação da de ontem e não foi publicada logo de seguida porque acho que o meu pc entrou em choque anafilático.
Ora a minha Amiga Anónima quando veio ler o post que ela, no fundo escreveu, deparou-se com um post meu em que eu falava de encaracolar os dedos dos pés. Quando eu escrevi a frase não pensei no mesmo que ela.
Acontece que ela já havia desenvolvido uma investigação muito científica sobre o assunto e cujos os resultados decidiu partilhar comigo. Como eu sei que vocês gostam muito de ciência e podem até querer levar a cabo esta simples experiência, vou divulgar então os resultados:
Amiga Anónima diz: lembras-te de ver nos filmes cómico as cenas de sexo em k os gajos encaracolam os deditos dos pés?
MQP diz:
Yeap. Lembro.
Amiga Anónima diz:
bem, houve uma altura na minha vida em k me deu a curiosidade de verificar essa questão a fundo...
mas fodia-me sempre pk ora em k tinha um orgasmo, ora verificava se eu encaracolava os dedos dos pés...
claro k optei pela primeira
entao, do k me lembrei?
observar o outro enquanto a coisa desenrolava...
e só por acaso foi no broche....
caso para dizer k estava com um olho no burro e o outro no cigano....
lol
MQP diz:
Anónima Maria, tu hoje estás possuída!!!!!!
Amiga Anónima diz:
eu? nada...
pera e ouve
MQP diz:
Eu daqui a bocado acordo o gaijito com as gargalhadas. Vá lá então. Explica.
Amiga Anónima diz:
escolhi uma posição em k nem ta consigo descrever, k ainda hoje desconfio seriamente k a hérnia k tenho foi ali k a arranjei para poder investigar a sério a cena
agora imagina a cena... boca cheia, posição fodida, gemidos para o incentivo.... e um olho arremelgado para o dedo do pé do outro
MQP diz:
Isto vai dar outro post...
Amiga Anónima diz:
incentivei, incentivei, incentivei (k eu sou moçoila de incentivo)
MQP diz:
Estou a chorar, mulher...
Amiga Anónima diz:
até k começo a ver os dedos dos pés do outro a esgalharem para as laterais uns dos outros...
assim como quem tem uma cãibra, tás a ver????
a chorar fique eu, pk akele era dakeles k enchia a boca...
MQP diz:
Tou tou... A visão está enublada com as lágrimas do riso mas estou a ver.
Amiga Anónima diz:
e eu ali de boca cheia a apetecer-me gritar vitória, enquanto de dava a puta da vontade de rir e ter k continuar o incentivo
gaja... outra visão do infernos, só te digo
se não queres perder o tesão em momentos desses, caga lá nos dedos dos pés
e as vezes seguintes em k dei a queca, estava sempre a lembrar-me se estaria a encaracolá-los tb
k cena...
acho k fiquei com um trauma temporário, só te digo...
e foi isto...
bem...
k cena, a minha vida dava um filme
MQP diz:
Eu vou dormir com dores nos abdominais...
Amiga Anónima diz:
e o outro gritava tanto qdo se vinha k a primeira vez k se veio eu apanhei um susto k achei k morria de avc????
LLLLLLLLLLLOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL
olha, agora sou eu k estou perdida d riso com a lembrança
MQP diz:
Estúpida!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Amiga Anónima diz:
mulher, tu não tens ideia
acho k me afectou os tímpanos até hoje
MQP diz:
Oh pá...
Amiga Anónima diz:
gritos, Mentezinha, gritos....
MQP diz:
lololololololol
Amiga Anónima diz:
lolololololololololol
bem, é o RIR
mas na altura fiquei tão assustada, anda por cima ainda era quase virgem...
ó sorte...
este último só dizia, Oh, meu Deussss, oh, meu deusssss, oh, meu deussss (mas lê mesmo com a entoação no "s")
só me apetcia dar-lhe umas bolchadas no focinho para o calar k me estava a desconcentrar
ainda por cima o fdp é ateu
olha k de facto!
ainda ninguém lhe ensinou k é pecado invocar o nome do Senhor em vão?
E a vez em k a fazer um broche àquele k parecia o monumento a Washington, k tal era o entusiasmo, esqueci-me k tinha a pastilha na boca e quando acabei, tinha a pastilha toda derretida, agarrada ao cabelo??????
tenh cá para mim, k a minha boca atinge temperaturas tropicais em momento brochista
e o desespero entre o rir-me e o esconder do outro a situação?
lololololol
até choro a rir qdo me lembro
MQP diz:
ai, k caraças...
Amiga Anónima diz:
Caraças digo eu!!!
Às vezes, dou comigo a pensar em pessoas que já fizeram parte da minha vida. Dou por mim a recordar momentos, cores, sabores, odores. Dou por mim a repetir frases e expressões que usei ou que foram usadas há muitos anos e dou por mim a sorrir.
Por vezes, são as sensações que me assolam que criam uma sensação de dejá vu. Aquele aperto na garganta quando sabia que a nota da frequência iria ser miserável. As borboletas no estômago quando ele entrava no bar. A falta de ar de tanto rir. A sensação de competição num jogo de cartas ou de volleyball ou de dardos. A sensação daqueles segundos que antecedem um primeiro beijo.
Outras vezes, são as texturas que me transportam para quem já fui.
Porque é que me lembrei disto hoje? Porque hoje disse: encaracolar os dedos dos pés…
A meio do jornal da 2:, durante uma reportagem sobre o fulano que raptou a miúda de 11 anos que apareceu agora, passado 18 anos, a emissão é interrompida e passa um sketch do programa do Nuno Markl. Esteve o programa do Markl durante cerca de 3 minutos antes de retomarem o telejornal. Durante 3 minutos ninguém deu conta, o que só reforça aquela minha antiga convicção: eu sou mesmo a única pessoa que vê aquele canal. É que nem quem faz a programação, está a ver!
Quando olho pela janela e vejo a noite, lembro-me que há um mês, a esta hora, estava na praia com sol, e não posso deixar de sentir um aperto no coração e de começar a suspirar com a nostalgia do final de Verão.
- Vamos compar uma mochiua do Auex, mãe?
- Tá bem. A mãe compra uma mochila do Alex.
- No supémecado?
- Sim.
- Uogo à noite?
- Não, filho. Amanhã.
- Amanhã? Uogo à dia, pois é?
Bolas… Pois é…
- Mãe que dizem estes nomes (palavras)?
- Queres que te leia esta história, é?
- Xim. Sabes qual é o pobuema? É que eu ainda não xei uer…
Isto dito com o ar mais infeliz do mundo. Todos os teus problemas na vida sejam como este, meu amor…
Mas noto-lhe a minha impaciência. O querer sempre mais e mais. A sede de saber e de conseguir e não sei se ele não deveria ser um bocadito menos mãe. Um pouco menos kamikase, talvez…
Porque me aquecem o coração. Porque me enchem de ternura. Porque me fazem transbordar de felicidade.
ROLTA: É a mistura de Volta com Roda. Anda à rolta!
ZAGOLINA: Gasolina
BIZINO: Mamã, goto de ti. Dá bizino.
MÉQUINO: Fiz dói-dói. Prexisa ir ao méquino?
In my whole life, I found that the most famous line from Out of Africa is nothing but the ultimate truth: “when the Gods want to punish you they answer your prayers”. That may lead the most reckless reader to believe that I think that we can have in all in life. Which may not be quite true…
I find myself wondering: can we have everything in life which we desire?
In a merely hypothetical thought that is true. But is that what really suits us?
Don’t we sometimes find us struggling to get something that when is obtained is not even remotely as satisfactory as we thought? And aren’t we sometimes swept off our feet by something that we didn’t even considered?
As for the main question, I believe more and more that we can’t have it all. We can’t have our cake and eat it, we can’t have the best of two worlds. Sooner or later something is going to give and then we call it punishment of gods.
Mick Jagger has that brilliant song that seems to me extremely suitable: you can’t always get what you want but if you try sometimes you might just find you get what you need.
Some may call it settling, I prefer to call it playing with the cards that destiny deals us. Because I know I can have everything that I desire – God do I know it - but how many tears has that cost me?
E ainda não me deu para escrever. Ando mais à ‘rolta’ (que é o que o Projecto diz de andar à ‘volta’ ou à ‘roda’) de bikinis e toalhas de praia e baldes e areia a montes.
Talvez para a semana esteja menos zen e venha cá deixar mais umas questõezitas problemáticas. Elas estão na calha…
É uma relação que é isso mesmo: uma relação! É uma relação que tem coisas boas e que tem coisas novas: nenhuma das coisas boas é nova nem nenhuma das coisas novas é boa!
Ele é poderoso! Rasga-te a roupa com os olhos! Sabe-se lá o que mais ele é capaz de fazer só de olhar…
- Se tu me tentas roubar o bolo mais uma única vez, eu roço-me em ti e quero ver o que acontece!
- Cabra!
Oh pá, bolo de chocolate com cobertura de brigadeiro é sagrado, desculpem lá...
Adenda: Na sequência de um telefonema preocupado, talvez seja melhor esclarecer: Nós somos mesmo amigos, okay? Amigos do verbo podemos dormir juntos que nada acontece (ou, pelo menos, poderíamos em circunstâncias normais que agora acho que o moço não responde por si). Isto não é propriamente o cabaret da coxa...
É fantástico as coisas que descobrimos quando as pessoas, que toda a vida conhecemos, morrem.
Em certos casos, pode mesmo ser fascinante.
Que alguém leia isto, ok?
Quanto mais distante eu estiver de ti, mais perto estarás de mim. A beleza da ironia é transcendente.
Mas no dia em que nos cruzarmos quem cederá primeiro? A assustadiça formiga que serpenteia na sua fuga ou a destemida traça que prefere queimar-se a deixar a lâmpada?
Há uns dias disseram que não me achavam uma pessoa afectiva. E isto deixou-me a pensar. Deixou-me a matutar ainda mais em algo que me girava na cabeça nos últimos tempos.
Quando foi que eu me tornei num porco-espinho? Como foi que eu me tornei numa pessoa distante fechada numa redoma de arame-farpado? Porque foi que me convenci que era impossível de amar?
Lembro-me de duas situações recentes: um beijo que não retribuí e um abraço que quebrei antes mesmo de ser dado. Ambas as coisas eram desejadas por mim mas fui incapaz de as fazer. Posso arranjar 1000 desculpas como alguém que chamou, etc, etc, etc… Mas a realidade é que eu acho que me tornei numa daquelas pessoas que está convencida que não merece o carinho. A realidade é mesmo esta. E com isso tornei-me hábil na arte de não me entregar. Sou confiável, sou prestável mas não me dou. A porta da redoma está trancada e eu engoli a chave.
Eu convenci-me que era o porco-espinho que ninguém quer abraçar e agora quando o fazem espeto com espinhos imaginários que nem sabia que possuía. Convencida que dessa forma não me magoarão e sem noção de que desta forma, eu própria me magoarei
O lado positivo é que informo que a recolha desses espinhos imaginários já foi iniciada…
Vagueio pela casa como um fantasma bizarro. Deveria dormir mas tu não me deixas. Deito-me e tudo o que acontece é o som da tua voz na minha cabeça e a recordação do arrepio causado pelas tuas mãos nas minhas costas.
Sinto a tentação de te ligar mas lembro-me de te esquecer mais um bocadinho.
Tu vais ser o meu livro na parte de trás da estante, a minha garrafa de whisky velho guardada para um dia especial e vou-me esquecer da tua existência como se esquece os tarecos antigos. E, um dia, vou-te tirar do escuro. Um dia, vou-me lembrar de te ler e de te beber.
Até lá não vou andar atrás de ti e, como sabes, nunca irei implorar. Mas, nesse dia, vais acordar ao meu lado e vais-te perguntar: “Como é que isto aconteceu?” E eu vou-te responder que aconteceu porque, uma manhã, enquanto tomava café e fumava um cigarro, eu decidi que ia acontecer.