sexta-feira, 19 de setembro de 2008

O BANCO


Andava sempre atrás de mim com a sua cadeirinha de madeira para poder subir e ver-me a cozinhar, ou ver o que eu estava a fazer na mesa, ou para lavar as mãos e os dentes, mas acabava sempre por ter problemas com as costas da dita cuja.

Ontem, com menos de 5 éros, comprei-lhe este artefacto e não imaginam o delirio.

Só à sanita foi ele 5 vezes na 1ª meia-hora, tal era o orgulho da sua recém-adquirida independência.

Anda com ele para todo o lado, agarrando na asita com ar de felicidade.

Hoje de manhã ainda me lançou 'a escada' (depois de ter ido dar com ele sentado na minha cama, com os pézitos no banco e o meu cinto pendurado e de me ter dito "tou a panhar pêxe, mãiii") quando lhe disse para irmos embora para a escola:

- Mãiii, mêu banco vai!

- Não, filhoto, não vai! É muito grande!

- Oh... Pões na chila (mochila)!!!!!!!

Então não era?... Lá negociámos a troca do banco por meia sandes de fiambre que ele se tinha esquecido no prato e fomos à nossa vidinha.

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