terça-feira, 22 de julho de 2008

E DEPOIS...


Vejo na mesa ao lado, uma mulher bonita, arranjada, com o marido amantissimo e duas crianças girissimas. Uma miúda aí com uns 10/12 anos. O miúdo aí ocm 3/4. Todas as atenções da mesa voltadas para o jovem infante. Mesmo com os phones postos, apercebo-me das timidas tentativas da miúda chamar a atenção da mãe que, entretida com o pastel de nata do varão, está sentada praticamente voltada de costas para ela.

A miuda não desarma e ainda assim continua a tentar entabular conversa com a mãe. Nada agressiva, nada exigente, tenta de uma forma casual.

Apetece-me tocar no ombro da mãe e dizer-lhe: Dahhhhhhh!!!!

Se o Mário Julio de Almeida Costa e o Marcello Caetano fossem tão interessantes como a 'fauna' deste café, eu teria que ir defender nota!

P.S.: E quando eu atraio o incauto catraio para ao pé de mim, tentando dar algum espaço de manobra à pré-adolescente, a mãe agarra-se ao telemóvel.

Devia ter trazido a miúda para aqui. Assim como assim, sempre era melhor ouvir os dramas deles que estudar...

"Houve um tempo em que pensei, que o valor do que fazia, era tal que se eu parasse, tudo à volta ruía. E tu vinhas e falavas, falavas e eu não te ouvia. E depois já nem falavas e eu já não te conhecia..."

1 comentário:

Mae Frenética disse...

bolas para a ultima frase. tao real, nao é?