Às vezes, dou por mim a imaginar como eu seria se tivesse nascido/crescido noutro pais. Construo uma vida inteira em África. Sinto o cheiro da pele do gorro que uso em Anchorage. Ouço o som dos saltos altos num passeio em Nova Iorque. Rio-me do meu sotaque australiano. Doem-me as costas de tanto dançar o tango argentino.
E depois penso: “concentra-te mas é no teu dia-a-dia”. E, surpreendentemente, na maior parte das vezes consegue ser mais estranho do que os cenários que monto na minha cabeça…
2 comentários:
Eu, não me importo de ter nascido por aqui. O que eu não suporto é a ideia de não ter emigrado para a Lapónia ou coisa assim mais longe deste esterco a que chamamfusao país.
Juro que a seguir ao "chamam" só escrevi "país".
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