“Meredith: Izzie leaves and Mark gets a kid, and you two decide the best way to deal is to get drunk and mash your genitals together?
Alex: No freaking way you get to judge us or give relationship advice. Besides you were a total dirty mistress like two weeks ago.
Lexie: Are we calling me a dirty mistress?
Meredith: That was two years ago and his wife didn't have cancer!
Lexie: Because I've been with like six guys in my whole life. Alex and I, we've done it before. I was recycling, it was like good for the environment.”
(Grey’s Anatomy)
O meu querido Visconde de Vila do Conde gosta particularmente de uma frase que eu sempre achei que devia discordar mas que aqui há umas semanas me pôs a pensar: Nunca devemos voltar aonde já fomos felizes.
Eu entendo a lógica subjacente. Voltar a fazer algo ou a rever alguém que nos fez feliz pode, eventualmente, levar a uma desilusão. Porque aquilo que pensávamos dessa pessoa pode estar romantizado pelo tempo que decorreu desde essa altura até ao presente. Ou a pessoa pode mesmo estar diferente. Ou porque o sitio é diferente. Ou porque afinal já não é tão divertido fazer determinada coisa. Ou porque os nossos gostos mudaram. Etc, etc, etc.
E então que fazer? Deveremos nós, estando tentados a fazê-lo, recusar seguir a saudade e a nostalgia, ou mesmo a curiosidade, com medo da desilusão?
3 comentários:
Ai Cristo!
Queres falar? (e esta também é uma frase do senhor Visconde de Vila do Conde. Esta. O Ai Cristo não é, mas se eu lhe der uma palavrinha estou convencida que também passará a ser...)
eu diria: expect the best, be prepared for the worst. Nao vejo porque não voltar aonde se foi feliz (com quem se foi feliz) desde contemos com a possibilidade da mudança ocorrida não ser do nosso agrado. E assim abrimos a possibilidade de confirmar que as memórias são apenas memórias, e obrigamo-nos à possibilidade de criar novas memórias.
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