Há um ano atrás, tinha passado 24 horas com um menino translúcido no hospital com agulhas espetadas e sacos de soro pendurados.
Há um ano atrás, quase enlouqueci nos 40 minutos de espera que me pareceram horas intermináveis.
Há um ano atrás, o meu coração tinha parado quando o vi a perder os sentidos.
Um ano depois, tudo o que resta é uma cicatriz que mal se nota e menos um pedaço do meu coração.
E quando ele agora me diz, com aquela cara séria “Mãe, tens de confiar em mim! A xério!”, eu pergunto-me porque me preocupo tanto. Mas depois lembro-me do diálogo do Paciente Inglês:
Katharine Clifton: Will we be alright?
Almásy: Yes. Yes, absolutely.
Katharine Clifton: "Yes" is a comfort. "Absolutely" is not.
E sei que nunca vou deixar de me preocupar!
1 comentário:
Pois não...
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