segunda-feira, 24 de novembro de 2008

DAY AFTER


“I cannot let you burn me up, nor can I resist you.
No mere human can stand in the middle of fire and not be consumed.”
(in “Possession”)

Depois de uma noite em que vi uma miúda de fio dental roxo sentada à minha mesa de jantar; em que havia na minha casa uma quantidade de álcool suficiente para inaugurar uma tasca de tamanho médio; em que toda a gente dorme no máximo 3 horas e acorda com ar de quem foi atropelado por um TGV: em que havia gente a ressonar que fazia mais barulho do que o próprio TGV; tornou-se urgente lembrar todos os passos eficazes para evitar e/ou combater a ressaca:

Hidratar
Litros e litros de água para eliminar toxinas.

Arejar
Abrir janelas e deixar o ar circular pela casa. Eliminar todos os rastos do devaneio nocturno.

Descansar
Preparar tudo para efectuar a tarefa anterior no mais curto espaço de tempo possível.

Alimentar
Deveria aconselhar fruta e legumes, mas comida de ressaca é mesmo “junk food or no food at all”. Pelo menos, se forem gaijas.

Vegetar
Munam-se de filmes e atirem-se para o sofá resolutamente com o comando da TV e do DVD. No meu caso, comecei com o “Possessão” porque considero que é um dos filmes mais românticos da década e apetecia-me ouvir coisas bonitas (e ver o Aaron Eckhardt em tronco nú, pronto…). Passei depois para os clássicos e o melhor para esta condição é mesmo dose dupla de Audrey Hepburn: “Férias em Roma” e “Breakfast at Tiffany’s”. E relembrando a cena retratada na imagem acima, constato que tirando o facto de não ter o bom aspecto dela nem um gato, no final do dia a minha figura não era muito diferente!

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