- Vamos compar uma mochiua do Auex, mãe?
- Tá bem. A mãe compra uma mochila do Alex.
- No supémecado?
- Sim.
- Uogo à noite?
- Não, filho. Amanhã.
- Amanhã? Uogo à dia, pois é?
Bolas… Pois é…
- Vamos compar uma mochiua do Auex, mãe?
- Tá bem. A mãe compra uma mochila do Alex.
- No supémecado?
- Sim.
- Uogo à noite?
- Não, filho. Amanhã.
- Amanhã? Uogo à dia, pois é?
Bolas… Pois é…
- Mãe que dizem estes nomes (palavras)?
- Queres que te leia esta história, é?
- Xim. Sabes qual é o pobuema? É que eu ainda não xei uer…
Isto dito com o ar mais infeliz do mundo. Todos os teus problemas na vida sejam como este, meu amor…
Mas noto-lhe a minha impaciência. O querer sempre mais e mais. A sede de saber e de conseguir e não sei se ele não deveria ser um bocadito menos mãe. Um pouco menos kamikase, talvez…
Porque me aquecem o coração. Porque me enchem de ternura. Porque me fazem transbordar de felicidade.
ROLTA: É a mistura de Volta com Roda. Anda à rolta!
ZAGOLINA: Gasolina
BIZINO: Mamã, goto de ti. Dá bizino.
MÉQUINO: Fiz dói-dói. Prexisa ir ao méquino?
In my whole life, I found that the most famous line from Out of Africa is nothing but the ultimate truth: “when the Gods want to punish you they answer your prayers”. That may lead the most reckless reader to believe that I think that we can have in all in life. Which may not be quite true…
I find myself wondering: can we have everything in life which we desire?
In a merely hypothetical thought that is true. But is that what really suits us?
Don’t we sometimes find us struggling to get something that when is obtained is not even remotely as satisfactory as we thought? And aren’t we sometimes swept off our feet by something that we didn’t even considered?
As for the main question, I believe more and more that we can’t have it all. We can’t have our cake and eat it, we can’t have the best of two worlds. Sooner or later something is going to give and then we call it punishment of gods.
Mick Jagger has that brilliant song that seems to me extremely suitable: you can’t always get what you want but if you try sometimes you might just find you get what you need.
Some may call it settling, I prefer to call it playing with the cards that destiny deals us. Because I know I can have everything that I desire – God do I know it - but how many tears has that cost me?
E ainda não me deu para escrever. Ando mais à ‘rolta’ (que é o que o Projecto diz de andar à ‘volta’ ou à ‘roda’) de bikinis e toalhas de praia e baldes e areia a montes.
Talvez para a semana esteja menos zen e venha cá deixar mais umas questõezitas problemáticas. Elas estão na calha…
É uma relação que é isso mesmo: uma relação! É uma relação que tem coisas boas e que tem coisas novas: nenhuma das coisas boas é nova nem nenhuma das coisas novas é boa!
Ele é poderoso! Rasga-te a roupa com os olhos! Sabe-se lá o que mais ele é capaz de fazer só de olhar…
- Se tu me tentas roubar o bolo mais uma única vez, eu roço-me em ti e quero ver o que acontece!
- Cabra!
Oh pá, bolo de chocolate com cobertura de brigadeiro é sagrado, desculpem lá...
Adenda: Na sequência de um telefonema preocupado, talvez seja melhor esclarecer: Nós somos mesmo amigos, okay? Amigos do verbo podemos dormir juntos que nada acontece (ou, pelo menos, poderíamos em circunstâncias normais que agora acho que o moço não responde por si). Isto não é propriamente o cabaret da coxa...