sexta-feira, 28 de maio de 2010

DAY 12 - A SONG THAT DESCRIBES YOU

E poderia ser outra que não esta?
É que parece que foi escrita a pensar em mim…

“I'm a bitch, I'm a tease
I'm a goddess on my knees
when you hurt, when you suffer
I'm your angel undercover
I've been numbed, I'm revived
can't say I'm not alive
You know I wouldn't want it any other way”

quinta-feira, 27 de maio de 2010

OCD*

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Eu tenho. Só se nota em determinadas situações e, curiosamente, a maior parte delas, envolvem a cama. Ou melhor dizendo, os rituais que antecedem o momento de deitar. Esses rituais seguem uma ordem especifica e inalterável. Não é que eu me torne violenta ou perca o Norte se não os executar pela ordem pré-determinada por este pobre cérebro, mas incomoda-me, confesso.

1. Coloco o telemóvel na mesinha de cabeceira (este vai dar outro post porque só a minha irmã é que me entende).

2. Faço xixi.

3. Lavo as mãos.

4. Ponho creme nas mãos e baton do cieiro.

5. Bebo água da garrafa (sim, garrafa) que tem que permanecer durante a noite na mesinha de cabeceira. Mesmo que tenha acabado de beber o equivalente a um rio de pequenas/médias dimensões, antes de deitar a garrafa tem que ir à boca e eu tenho que beber nem que seja meio golo.

6. Deito-me e apago a luz.

7. Começo a interrogar-me se terei trancado a porta de entrada.

8. Convenço-me de que a tranquei.

9. Acendo a luz.

10. Levanto-me e vou verificar a porta.

11. Bebo um golo de água.

12. Deito-me e apago a luz.

E as pessoas ainda se interrogam porque é que eu durmo sozinha…

ESQUIZOFRENIAS

Esquizofrenia[1]

Às vezes, dou por mim a imaginar como eu seria se tivesse nascido/crescido noutro pais. Construo uma vida inteira em África. Sinto o cheiro da pele do gorro que uso em Anchorage. Ouço o som dos saltos altos num passeio em Nova Iorque. Rio-me do meu sotaque australiano. Doem-me as costas de tanto dançar o tango argentino.

E depois penso: “concentra-te mas é no teu dia-a-dia”. E, surpreendentemente, na maior parte das vezes consegue ser mais estranho do que os cenários que monto na minha cabeça…

CONSEGUEM ACREDITAR…

Que eu estou na biblioteca da faculdade a estudar afincadamente (do verbo ‘comó caraças porque ando na balda nos outros dias’) Processo Penal e está um atrasado mental a tocar apitar balir com uma vuvuzela debaixo da janela?

Maio!!! Estamos em Maio!!!! Aguentem os cavalos! Ainda perdem o fôlego antes do 1º jogo, carago…

DAY 11 - A SONG THAT NO ONE WOULD EXPECT YOU TO LOVE

Sim, sim… Gosto da lamechice…

quarta-feira, 26 de maio de 2010

BEM PREGA FREI TOMÁS

Eu costumo dizer-lhe: Projecto de Gaijo Quase Perigoso mas tu ainda não percebeste que quando amuas quem perde és tu? Que o mundo não pára e os meninos continuam a brincar e tu ficas aí emburrado? Que quando te sentas, convencido que estás a marcar uma posição, estás é a deixar de fazer coisas que te dão gozo e que todos os outros estão a fazer? Olha lá para fora e vê como eles brincam e tu aqui?

E chamo-lhe teimoso e casmurro e ele encolhe os ombros e faz beicinho e insiste em ficar no seu canto e eu maldigo a fotocópia tão perfeita que eu tirei.

Lá dizia o outro que bem prega Frei Tomás mas o facto é que está um dia lindo e os meninos estão todos lá fora a brincar e eu estou aqui já não tão emburrada.

SHHHHHHHHHHH...

shhhh[1]

“B’dia. Já acabaram as férias*? Então não durmo mais contigo. Mais logo, vou dormir sozinho.”

Assim. Sem aviso prévio. Sem anestesia. Nada. A seco.

Ando há mais de 2 anos a tentar convence-lo de que não pode passar mais de metade da noite na minha cama e, eu falar ou um carro chiar, ia dar ao mesmo; quando acordava, de manhã, lá estava o emplastro colado às minhas costas “puke no meu quáto, estou sozinho!”

E ontem, sai-se com esta. Resisti a implorar-lhe mais uma noite (que era o que me apetecia fazer) e esperei pelo final da tarde para ver se a resolução se mantinha.

Apanhei-o no colégio e assim que entra no carro: “Mãiii. Vamos pa casa rrumar meus binquedos que eu vou dormir na minha cama sempre**.”

E chegada a casa, toda a gente sabe que sou bem mandada, lá tratei de o ajudar a arrumar os 7324910560725607264572645723676348756394659877 brinquedos espalhados pelo, até então, maioritariamente, quarto de brincar. Mudei-lhe os lençóis (não que aqueles tenham tido grande uso desde a semana passada, mas enfim) e resisti novamente à tentação de implorar por mais uma noite.

E porquê, perguntam vocês? Porque imploraria eu tal coisa?

E eu explico. É que aquela coisa gira com um metro e pouco, que me leva ao desespero todos os dias com aquela língua afiada, é um clone da sacana da mãe dele (seja lá essa gaija quem for). Ele até pode demorar para se decidir. Ou então até já ter decidido e esperar para pôr em prática. Mas quando se decide, acabou. Finito. Kaput. Eu deixei de pegar no meu filho ao colo para o adormecer ou dar o biberon quando ele tinha pouco mais de um ano. Porque ELE decidiu que já conseguia fazer essas coisas sozinho. Quando EU decidi tirar-lhe a fralda, foi um desastre. Um dia, ELE não quis mais fralda durante o dia e acabou-se a fralda. O mesmo quando ELE decidiu que não queria mais fraldas de noite. Bolas, eu vi na cara dele, aos 13 meses, o momento em que ele decidiu começar a andar!!!

Portanto, dados os antecedentes, posso concluir que nunca mais vou acordar com a lapa colada a mim e eu quase a cair da cama.

E se o meu lado de mãe racional pensa: “Shhhhh! Não digam nada para ver se desta é de vez”. O meu lado de mãe emocional sente como se se estivesse a cortar mais um laço.

E ontem dormiu a noite toda na cama dele. E acordou e com aquele sorriso sacana lindo de morrer que ele tem, disse-me todo orgulhoso: “Viste? Viste? Dormi tudo no meu quáto! E hoje vou fazer, outra vez!”

*Leia-se ‘fim-de-semana’
** Leia-se ‘a noite toda’

DAY 10 - A SONG FROM YOUR FAVORITE BAND

Esta não vale a pena. Não tenho banda favorita. Não consigo escolher. Nop…
Nem cantor… Nada…
Fiquem-se com esta para abanarem o pezito.

terça-feira, 25 de maio de 2010

SÃO ROSAS, SENHOR. SÃO ROSAS...

gliLARGEDanceofTheNatureSpirits[1]

Ela: Tu sabes que estas coisas não me aconteciam antes de te conhecer!!!
Eu: Não? Olha, a mim acontecem-me sempre!
Ela: Oh pá, tens noção que ainda estou a tremer, certo?
Eu: Hum hum…
Ela: Isto só aconteceu porque estou ao telefone contigo…
Eu: Pois…
Ela: Tu sabes que estas coisas não acontecem às pessoas normais, não sabes?
Eu:
Ela: Claro que não sabes… Tu não sabes o que são pessoas normais. E alguém que faça exorcismos? Conheces?
Eu: Por acaso, sim! Mas foge de mim… A única vez que vi a criatura, ele bateu com os olhos em mim, enfiou-se no consultório e só voltou a entreabrir a porta ligeiramente para olhar cá para fora na esperança de que eu me tivesse ido embora…
Ela: Óbvio… E porque que não me surpreende que o próprio exorcista tenha medo de ti?

E o que eu acho piada é que ela não acredita em coisas do Além, nem sobrenaturais, nem reencarnação, nem after-life. Acredita piamente que eu sou estranha. Nisso, ela acredita. Ri-se porque adivinho as coisas mais mirabolantes e imprevisíveis. Abisma-se um pouco quando tropeço acidentalmente nos segredos mais bem guardados. Diz ‘porra’ quando está a pensar em mim e eu lhe ligo (ela não sabe que há uma com quem eu faço o contrário: penso nela para ela me ligar. É que ela não paga chamadas para vodafone!). E hoje, de manhã, acagaçou-se big time (mas desta vez, até acho que não teve nada a ver comigo. But then again, eu acho sempre que esta coisa dos ‘feelings’ nunca tem nada a ver comigo).

Eu aposto sempre naquela teoria dos não sei quantos % do nosso cérebro que não são usados. Talvez eu use mais uns % do que algumas pessoas. E é algo tão natural que não lhe dedico qualquer tempo a analisar. Só quando o pessoal à minha volta começa a praguejar violentamente é que eu me lembro que talvez não seja tão natural para os outros. Mas vai daí também não conheço muita gente que tivesse sessões de mesa de pé de galo a decorrer às sextas-feiras, na sua casa, enquanto cresciam. Ou que tivesse o ombro deslocado e tratado por um curandeiro. Ou que tivesse dormido com uma medalha dada por uma bruxa cosida na almofada até à adolescência sem que o soubesse. Ou a quem ensinassem pequenos feitiços quase desde que nasceu. Ou a quem as tias convidassem para sessões espíritas. Ou que assistisse a discussões infindáveis acerca da veracidade/viabilidade das viagens astrais.

No entanto, eu continuo a apostar na tal percentagem do cérebro que não usamos. Porque se eu apostasse noutras coisas, eu não as saberia explicar e eu tenho certas dificuldades em experienciar coisas inexplicáveis. Portanto, cá vou continuando com a minha estatística mental. Sossegadamente, sem racionalizar muito. Apenas com 2 certezas: mesas de pé de galo, não, muito obrigada. Sessões de meditação? Ide vocês e depois contem-me como foi que eu só fui a uma e se aquilo é suposto acalmar, não é a mim, de certeza.

DAY 09 - A SONG THAT MAKES YOU FALL ASLEEP

É bonita. A letra é linda… Mas dá-me tanto soninho…

ESTAS SÃO AS MINHAS AMIGAS…

“Ele era tão giro, tão giro… E a questão é: quem é o gaijo? Sim, que ele anda por aí. Quer-se dizer… Se não se afogou este fim-de-semana na Costa da Caparica. Afogaram-se tantos…”

Eu gosto delas, mas o que eu acho piada é que depois elas têm a distinta lata de dizer que EU é que não sou normal!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

COISAS QUE NOS FILMES PARECEM TÃO MAIS FÁCEIS

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E hoje, chegada ao escritório, ouço a minha colega nas minhas costas: Já deste conta que tens a blusa rasgada nas costas?

1º pensamento: Claro que sim. Mas tinha esperança de me tornar uma trend maker e amanhã aparecer tudo no trabalho com as blusas esfarrapadas!

2º pensamento: Ou eu deixo de privar com senhores que rasgam blusas só com olhares ou não ganho para o guarda-roupa. É que por incrível que pareça, isto acontece-me com alguma frequência. Vá… Alguma frequência é exagero, mas não é inédito.

Hora de almoço. Blusa nova comprada. Vamos trocar.

Alternativa A: Vou pedir às senhoras que me deixem trocar de roupa no provador depois de pagar.

Alternativa B: Vou trocar de blusa dentro do carro no parque de estacionamento.

Será que conseguem adivinhar por qual alternativa eu optei?

E SE DE REPENTE...

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Depois de uma noite de vodka laranja em casa (porque as meninas estavam com um deficit de vitamina C!!!!), duas gaijas adultas aterram no sofá por volta das 5 da manhã, enquanto a xavalada dorme toda na mesma cama (contorcionistas chinesas, roam-se de inveja), para abrirem a pestana às 8, olharem para a mesa e depararem-se com o seguinte cenário:

Projecto de Gaijo de pijama. Em cima da mesa, os restos do devaneio da madrugada. Gaijo a fazer um baita repasto que consistia em batatas fritas, tostas e azeitonas (ainda bem que o gaijo não gosta de queijo, senão tinha marchado, também). Como estava a ficar um bocadito embuchado, foi ao armário buscar um leitinho com chocolate para empurrar aquilo tudo.

Terminado o ‘pequeno-almoço’ veio dormir mais um bocadito para o sofá/cima de mim.

A dona do outro par de olhos que viu esta cena, garante-me que o viu lamber a tampa do frasco das azeitonas, eu como não tenho provas disso, prefiro acreditar que ela estava a alucinar…

DAY 08 - A SONG THAT YOU CAN DANCE TO

Danço-a qualquer dia da semana. Então se estiver com dor de corno (sim, parece impossível, mas às vezes acontece-me ter disso!), é remédio santo!

DAY 07 - A SONG THAT REMINDS YOU OF A CERTAIN EVENT

Eu acho que esta foi a mais difícil de escolher.
Acabei por escolher esta porque me lembrou o Natal e a Passagem de Ano. E as decisões que eu tomo e que são irreversíveis (not!).

DAY 06 - A SONG THAT REMINDS YOU OF SOMEWHERE

Esta. Definitivamente, esta. Lembra-me a coisa mais parecida que talvez tenha tido com uma serenata. À ‘porta’ da minha tenda na Ilha de Tavira. E o mais engraçado é que não tenho a certeza de que esta música tenha sido uma das que foi tocada. Lembro-me do Sozinho do Caetano, mas esta não tenho a certeza. No entanto, é esta música que me faz lembrar essa noite. Foi o último ano de muitos na Ilha. Acho que foi a partir daí que começou a minha ‘adultidade’.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

POST ALTAMENTE EDUCATIVO. PELO MENOS, PARA MIM…

Descobri, finalmente, como é que se vê as buscas que levam os meus queridos e incautos leitores a cair neste aquário.

E os resultados de hoje ditam que há pessoas que aqui caem de pára-quedas quando tentam descobrir como fazer uma simples vuvuzela. A bem da honestidade que sempre pautou este estaminé, tenho para dizer a esta pessoa que não é aqui que vai aprender. Já aquele que aqui chegou em busca de vuvuzela reciclagem, tenho para lhe dizer que nunca me aproximei de uma, nem tenciono fazê-lo (integridade do tímpano, lembram-se?) mas, pelo que vi na tv, aquilo parece-me tudo de plástico, portanto, era gaija para arriscar tudo no contentor amarelo.

Quem quer saber acerca de sindrome do cordão umbilical, relembro que esta teoria é da minha Loira, logo eu posso talvez pedir-lhe que escreva um texto onde disserte mais sobre o assunto. Mas não garanto que ela esteja para isso.

E, last but definitivamente not the least, ao querido (ou querida) que aqui chegou em busca de fofuchas nuas, a gerência informa que para que a Mente Maria se dispa vai ser necessário bem mais que €700 e exige-se a garantia de que não haverá desterro para a biblioteca de Mirandela. Eu até nem me chateava se me enfiassem numa biblioteca, Mirandela é que fica um nadita fora de mão.

DAY 05 – A SONG THAT REMINDS YOU OF SOMEONE VI

Desculpem-me lá mas eu também tenho as minhas fraquezas… E tenho dias fúteis… Lembra-me um homem lindo de morrer!

E também me lembra outro a quem só me apetece dar chapada, neste momento.

É… Michael Bublé é extremamente versátil…

DAY 05 – A SONG THAT REMINDS YOU OF SOMEONE V

Uiii esta… Lembra-me uma grande vergonha… Lembra-me sumos de laranja… Lembra-me uma grande noite… Lembra-me Casablanca… Lembra-me uma grande frase das Pontes de Madison County: “The old dreams were good dreams; they didn't work out, but glad I had them.”

DAY 05 – A SONG THAT REMINDS YOU OF SOMEONE IV

Ouvi-a ao vivo em Viseu quando estava no Algarve a chorar baba e ranho numa noite de verão. Tudo porque a Fi me ligou do concerto para eu não perder esta música. Não, não me lembra quem me partiu o coração. Lembra-me ela. Lembra-me tudo o que já rimos e chorámos juntas. Lembra-me a chamada de ontem à noite onde eu conseguia ver o seu sorriso. E lembra-me o quanto isso me aqueceu o coração.

DAY 05 – A SONG THAT REMINDS YOU OF SOMEONE III

Porque é a música do meu filho. Foi desde o minuto em que soube que ele (já) ‘existia’ e é até hoje. Nunca a ouvirei sem pensar nele.

DAY 05 – A SONG THAT REMINDS YOU OF SOMEONE II

Por todos os motivos e mais um… O facto de já ter feito isto…

DAY 05 – A SONG THAT REMINDS YOU OF SOMEONE I

Lembra-me primeiros amores. Lembra-me primeiras desilusões. E até hoje amaldiçoo a pessoinha a quem emprestei o cd da banda sonora do Romeo & Juliet e me devolveu apenas a capa. Que as pulgas de mil camelos lhe infestem os fundilhos das calças e que seus bracinhos sejam demasiado curtos para se coçar!

Tenho dito!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

PEQUENOS PRAZERES NUMA TARDE DE VERÃO

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Tinha medo da desilusão. Muitas vezes quando voltamos a percorrer um caminho que deixámos para trás, sentimos o gosto da insatisfação. Eu não queria isso. Até resisti durante uns tempos. Ponderei se deveria fazê-lo ou não. Via-o todos os dias a provocar-me. Passava por ele e sentia que me chamava. Que me pedia que cedesse. Eu sabia que o faria mas tentava resistir. Também sabia o que faria quando cedesse. Iria saboreá-lo com todo o vagar. Iria fazer as inevitáveis comparações que anos e anos de separação nos impõem. Iria tomá-lo na minha boca e deixar que a minha língua lhe tomasse o gosto enquanto avaliava se era esse o gosto que me lembrava. Iria lambê-lo desde a base até à ponta. Também sabia que com a demora, o creme branco iria escorrer pelas minhas mãos e eu acabaria a lamber os dedos, tal como já tantas vezes o tinha feito, e que, na minha boca, iria ficar no final aquele gosto amargo e doce em simultâneo.

Hoje comi-o pela primeira vez desde há muitos anos.

E tirando o tom ligeiramente mais esverdeado na sua cor, ele está exactamente como eu me lembrava.

DAY 05 – A SONG THAT REMINDS YOU OF SOMEONE

Desculpem lá mas esta categoria vai ter alíneas que só uma música é muito restritivo. A gerência lamenta qualquer incómodo que a quantidade de posts extra, que irão surgir amanhã, possa causar e retomará a programação habitual logo que possível.

DAY 04 – A SONG THAT MAKES YOU SAD

Porque a primeira vez que ouvi a música associei-a, de imediato, às crianças com cancro. E, a partir daí, cada vez que a ouço não consigo deixar de ter uma sensação de angústia.

É QUE VOS JURO POR TUDO QUANTO É MAIS SAGRADO

Que quando o meu filho finge que é um dragão, eu fico convencida que é ele que escreve as letras das músicas da Lady Gaga!!!!

AH POIS É…

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quarta-feira, 19 de maio de 2010

LETTERS AT MIDNIGHT

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“Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor, 
Como as outras,
Ridículas.”

(Fernando Pessoa)

Hoje decidi ressuscitar uma arte milenar que tanto riso e tanta lágrima já trouxe a gerações infindas.

A coisa começou aqui há umas semanas à laia de desafio: “Ah… Agora mandam-se encomendas e já nem um bilhetinho as acompanha?”

A chamada de atenção fazia todo o sentido. E como forma de me desculpar atirei a promessa de uma carta. Uma carta ‘à séria’.

Esmerei-me. Mas esmerei-me com a prata da casa. Com os envelopes que agora têm todos janelas colocando um remendo. Com papel bonito.

Mas na resposta esmeraram-se mais. Não havia remendo no envelope. O papel imaculado de gramagem certa combinava com a tinta negra da caneta numa caligrafia irrepreensível.

No meio das duas páginas A4 manuscritas, o comentário ao remendo na janela do envelope.

Toda a gente sabe que me irritam as mesquinhices. Principalmente, se tenho que dar a mão à palmatória.

Vai daí, Peixa Maria (que a continuar a falar tantas vezes na 3ª pessoa, ainda acaba convocada para jogar na África do Sul em Junho), tirou-se de seus cuidados e calcorreou toda a xafarica de toda uma cidade média. Só ao fim de uma hora, o objectivo foi conseguido.

Tenho ali na minha pasta linda, nada mais nada menos, que dois conjuntos daqueles de papel de carta que todos tivemos em miúdos. Perfumados e com coração no envelope e tudo. Para intervalar a piroseira, o papel da gramagem certa também lá foi colocado assim como envelopes de várias cores. Aliados às canetas de tinta permanente com cartuchos sépia e violeta, vamos lá ver se na volta do correio ainda se arranjará alguma criticazinha.

Fora a picardia… Que tal usarmos isto como um desafio? Que tal todos nós (eu vou, de certeza, mas enfim…) fazermos uma pausa na fast communication e escolhermos alguém a quem endereçar uma carta até ao final do mês?

Se não tiverem ninguém, até vos dou a minha morada e prometo que respondo e tudo.

Vamos ressuscitar o sorriso ao abrir a caixa do correio. Vamos reviver a ansiedade da resposta que demora mais de 24h. Vamos voltar a conhecer as pessoas pela sua caligrafia. Vamos dar, novamente, sentido ao Post Scriptum…

E, já agora, se não der muito trabalhinho, depois contem-me lá se foi tão bom para vocês como foi para mim…

DAY 3 - A SONG THAT MAKES YOU HAPPY

Esta faz-me sempre ter vontade de fechar os vidros do carro e cantar aos altos berros…

DAY 2 - YOUR LEAST FAVORITE SONG

Eu, por acaso, já vos disse que não gosto nada de Dire Straits?

Houve ali uns anos na minha adolescência tramados porque os gaijos não saiam da rádio e como tal a eleita para este categoria é:

FAIR WARNING

image002E os meninos ou se aguentam à bronca ou ide ao quarto buscar os Action Men e os Spider Men.

COISAS QUE APRENDI ULTIMAMENTE II

Desconfiem sempre de gaijo que acha que a mulher quer demasiado sexo. Conselho de Peixa Maria!

COISAS QUE APRENDI ULTIMAMENTE

Os homens gostam de mulheres extremamente burras.

Os homens gostam de mulheres extremamente fúteis.

Eu não sou extremamente burra.

Eu não sou extremamente fútil.

Para completar o texto, Aristóteles apresentou a teoria do silogismo no texto Analíticos Anteriores.

Eu para simplificar, vou usar uma fórmula celebrizada por um português: é pegar nas 4 primeiras frases e fazer as contas.

terça-feira, 18 de maio de 2010

VUVUZELA

“…Mas não, nem onde essa paisagem
É sob eterna luz eterna
Te acharei mais que alguém na viagem
Que amei com ansiedade terna
Por ser parecida
Com a Outra…”

(Fernando Pessoa)

Vuvuzela… A palavra rola na língua. Acho que a disse hoje pela primeira vez alto.

Não penso ir ‘àquela’ bomba de gasolina buscar uma, com medo das consequências para os meus sensíveis canais auditivos.

Eu hoje vi esta palavra escrita várias vezes.
Escrevi-a. Escreveram-ma. E depois, curiosamente, li-a em posts de um blog. Vários posts.

Qual? Não digo. Porque neste blog não se devassa a vida privada. Porque a sua autora não deixa. Apenas concluo mais uma vez que o meu mundo – o mundo da Peixa – é um aquário redondo e que por muito que eu nade tentando nada ver, acabo sempre por tropeçar e, o que é pior, reconhecer tudo quanto é pedrinha.

E, às vezes, cansa-me. E, às vezes, diverte-me. E, às vezes, deixa-me triste. E, às vezes, não percebo.

O que aprendi hoje? Que o slogan dos Ficheiros Secretos faz todo o sentido e que eu iria gostar muito mais da vuvuzela se fosse roxa.

DAY 01 – YOUR FAVORITE SONG

Ora, porrinhas! Não havia nada mais simples para começar?

São muitas, pá!

Bem, mas cá vai uma das ‘peferidas’. E gosto muito desta versão.

UM DESAFIO GIRO

Toda a gente sabe que sou uma croma que troco os desafios todos e faço uma salganhada com as regras dos mesmos. Mas parece-me que este, nem mesmo eu conseguirei arruinar. Consiste em pôr uma música por dia, obedecendo a uma directriz pré-estabelecida. Só não sei se consigo fazer isto 20 dias seguidos. Eu tenho cá para mim que não. Mas talvez seja realmente esse o desafio…

Day 01 – Your favorite song;

Day 02 – Your least favorite song;

Day 03 – A song that makes you happy;

Day 04 – A song that makes you sad;

Day 05 – A song that reminds you of someone;

Day 06 – A song that reminds of you of somewhere;

Day 07 – A song that reminds you of a certain event;

Day 08 – A song that you can dance to;

Day 09 – A song that makes you fall asleep;

Day 10 – A song from your favorite band;

Day 11 – A song that no one would expect you to love;

Day 12 – A song that describes you;

Day 13 – A song from your favorite album;

Day 14 – A song that you listen to when you’re angry;

Day 15 – A song that you listen to when you’re happy;

Day 16 – A song that you listen to when you’re sad;

Day 17 – A song that you want to play at your wedding;

Day 18 – A song that you want to play at your funeral;

Day 19 – A song that makes you laugh;

Day 20 – Your favorite song at this time last year.

P.S.: Dizem que tenho que nomear as pessoas que desafio. Considerem-se todos nomeados!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

TUDO* SOBRE…

A Maluca contado a quatro mãos no Cabra de Serviço,

Comecem por aqui e depois é ir acompanhando a novela.